Acesso ao crédito e manejo adequado são desafios da pecuária eficiente no MS – Notícias Agrícolas

Fonte: Internet
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Alto desempenho na produção com menor impacto ambiental. Essa é a premissa da Intensificação na Pecuária, que visa, por meio de orientação técnica e integração de culturas, estimular resultados com menor desgaste ou degradação do solo, entre outras iniciativas de preservação por meio da intensificação de investimentos.

O assunto foi tema de palestra na noite desta segunda-feira (21) promovida pelo Sindicato Rural de Campo Grande para mais de 100 produtores, representantes do setor agro e estudantes.

O assunto foi conduzido pelo especialista em nutrição animal da Embrapa Gado de Corte (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária) Sérgio Raposo Medeiros que destacou a importância dos investimentos na pecuária. Segundo o pesquisador, por meio de ciclos mais curtos e sistemas mais intensos o criador alcançará carne de mais qualidade e melhor genética com retorno garantido.

“Intensificar frequentemente compensa sempre. Em geral a média de custo em assistência para intensificação não chegam a 1% do total dos resultados obtidos em lucratividade”, pontua Medeiros.

O palestrante avaliou ainda que, com maior eficiência produtiva os danos ambientais seriam reduzidos significativamente na produção pecuária. “O Brasil tem um dos rebanhos mais significativos do mundo e um dos maiores desafios é a redução na emissão de gás metano. Um animal que não ganha peso, não oferece rentabilidade, mas produz a mesma quantidade de gás. A métrica adotada pelo IPCC (Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas) órgão que avalia o assunto é de 1 kg de gás metano para cada 1 kg de carne produzida. Com o manejo adequado é possível ainda reduzir a quantidade de animais à pasto, produzindo a mesma quantidade de carne com redução de emissão de gás pela metade”, acredita Medeiros, que destaca ainda que entre os principais erros do pecuarista está o manejo inadequado das pastagens.

“Sem boa pastagem o animal não ganha peso, é necessário respeitar o limite do solo, o tempo de utilização, senão ocorre a erosão e o solo não capta mais nem água nem os nutrientes necessários”, finaliza.

Fonte: Notícias Agrícolas

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