Adepará fiscaliza etapas do vazio sanitário da soja em diversas regiões – Agência Pará

FOTO: ASCOM / ADEPARÁ DATA: 17.10.2016 BELÉM - PARÁ
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DATA: 17.10.2016
BELÉM – PARÁ

A segunda e a terceira etapas do vazio sanitário da soja estão em vigor simultaneamente em diversas regiões do Estado. A segunda etapa, que começou em 1º de setembro, segue até o próximo dia 30 de outubro, nas microrregiões de Paragominas, Bragantina, Guamá, Tomé- Açu, Salgado, Tucuruí, Castanhal, Arari, Belém, Cametá e Furos de Breves e de Portel. A terceira etapa, iniciada em 1º de outubro, segue até 30 de novembro, nas microrregiões de Santarém, Almeirim, Óbidos, Itaituba (municípios de Rurópolis e Trairão) e Altamira (exceto Castelo dos Sonhos e Cachoeira da Serra).

Durante o vazio sanitário, os produtores rurais são proibidos de manter qualquer planta viva de soja. O objetivo é não permitir a instalação do fungo causador da Ferrugem Asiática, praga que ataca as lavouras e pode causar grandes prejuízos à produção. Cabe à Agência de Defesa Agropecuária (Adepará) regulamentar e fiscalizar o cumprimento do vazio sanitário nas propriedades, mas o comprometimento dos produtores e a vigilância entre eles são fundamentais para o sucesso da proteção.

O Pará é o único Estado brasileiro que tem três etapas de vazios da soja, devido às condições climáticas. Pará e Maranhão são Estados tratados como casos especiais. Para fiscalizar o vazio, diversas equipes da Adepará estão em campo. Elas visitam as fazendas que plantaram soja para verificar se há presença de planta de soja viva. Se houver, o produtor rural é alertado sobre a legislação, e um prazo é estipulado para a retirada do vegetal. Depois há um retorno à mesma propriedade, para saber se o produtor eliminou as plantas.

A soja viva é hospedeira do fungo Pharkopsora Pachyrhizi, causador da Ferrugem Asiática, que acarreta prejuízo na produtividade em torno de 70%. “O vazio sanitário é muito importante, pois visa reduzir o inócuo nos primeiros plantios das safras de soja, diminuindo assim a incidência da doença”, explica o gerente de Pragas de Importância Econômica da Adepará, Wilson Emílio da Silva.

Por Camila Moreira

Fonte: Agência Pará

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