Adepará reúne setor produtivo em lançamento de conferência nacional

A Agência de Defesa Agropecuária do Pará (Adepará) lançou oficialmente, na última terça-feira (28), a IV Conferência Nacional sobre Defesa Agropecuária, o maior evento do agronegócio brasileiro, que ocorre em Belém entre os dias 1º e 4 de outubro deste ano. Mais de 100 de pessoas participaram da solenidade de lançamento, no Parque da Residência. No próximo dia 5 de junho, o mesmo evento ocorre em Brasília, para divulgação nacional.

Fonte: Quarto Poder
Fonte: Quarto Poder

Com o tema “Defesa Agropecuária e Sustentabilidade”, o evento marca a posição do Pará no setor agropecuário nacional, pautando temas da Amazônia e suas especificidades, frisou o diretor operacional da Adepará, Sálvio Freire. “É um evento nacional de envergadura internacional em que vamos debater as diretrizes para crescermos economicamente com foco na produção com sustentabilidade, voltada para a área de defesa agropecuária. É o momento de deliberarmos e pautarmos as necessidades e especificidades da região”, disse.

O diretor apresentou a necessidade de investimento na ordem de R$ 1 milhão para garantir infraestrutura adequada para o evento, que ocorre pela primeira vez na região Norte. O Pará foi escolhido como sede após vencer disputa acirrada com os Estados do Paraná, São Paulo, Mato Grosso e Rio Grande do Norte.

Sálvio Freire reiterou ainda o avanço no setor agropecuário paraense e os resultados positivos obtidos pela Adepará, como a mudança de status de sanidade para livre de aftosa com vacinação, cuja certificação está agendada para o mês de junho. O diretor ressaltou que agora começa a busca pelo reconhecimento internacional, previsto para maio de 2014. Atualmente, o Estado tem a maior produção bubalina brasileira e aparece como o quinto maior rebanho e o maior exportador de gado em pé.

A cerimônia teve ainda a presença do secretário de Estado de Agricultura, Hildegardo Nunes, e de representantes da Superintendência Federal de Agricultura (SFA), Federação da Agricultura e Pecuária do Pará (Faepa), Sociedade Brasileira de Defesa Agropecuária (SBDA), Comissão Executiva do Plano da Lavoura da Cacaueira (Ceplac), Secretaria Municipal de Economia (Secon) e Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa).

Debates – Os representantes do setor produtivo foram unânimes em afirmar que a conferência será um marco na história do agronegócio paraense. Hildegardo Nunes enfatizou que o setor está em expansão, e o evento torna-se uma ferramenta imprescindível para avançar ainda mais, principalmente para a abertura de novos mercados. “Vamos ter a oportunidade de pautar as nossas demandas e discutir o conselho de sustentabilidade, possibilitando abertura de novos mercados e a valorização dos nossos produtos a partir de um sistema de defesa eficiente e confiável”, frisou.

Para o secretário de Agricultura, debater a defesa agropecuária de forma integrada é de suma importância para a saúde humana e, principalmente, uma oportunidade de negócio para além das fronteiras paraenses e brasileiras. “A defesa precisa cada vez mais agir como sistema integrado, com a participação de todos os órgãos e municípios, uma rede capaz de garantir a qualidade dos produtos que vão para mesa dos brasileiros, permitindo ainda a entrada deles em qualquer prateleira no mundo”, reforçou.

Para Carlos Xavier, o evento é uma oportunidade para mostrar o potencial, a legalidade e qualidade dos produtos paraenses. “O agronegócio paraense tem dado exemplo de competência econômica no Estado. É o que mais emprega e internaliza resultado para o Pará, e tem participado da transformação social da nossa gente. Vejo com muita alegria a conferência, no sentido de mostrar a capacidade, legalidade e sustentabilidade de nossos produtos”, declarou o presidente da Faepa.

O titular da SFA, Andrei Castro compartilha da opinião. “Infelizmente, o nosso potencial não é valorizado, e o evento vai abrir debates, mesas, discussão, mostrar mais uma vez as nossas riquezas. É um espaço de apresentarmos o quanto o Pará é importante para o agronegócio brasileiro”, disse. “Vamos mostrar que a nossa realidade é bem diferente do Sul do país, em questões como fronteiras internacionais, malhas hidroviárias, entre outras características peculiares que poderemos discutir de forma aprofundada. A conferência será um momento ímpar para levantarmos as perguntas certas para crescermos ainda mais”, complementou o chefe de Defesa Agropecuária da SFA, Milton Cunha.

Fonte: Agência Pará

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