Adepará toma medidas para impedir entrada de praga em plantações

A Agência de Defesa Agropecuária do Estado do Pará (Adepará) informou na última quinta-feira (1º) que não existe registro da lagarta da espécie Helicoverpa armigera em plantações paraenses. A praga, que ocorre em vários continentes, já foi encontrada desde o mês de março em plantações no Paraná e na Bahia.

sojamilhoRRA praga é detectada em culturas como a do algodão, feijão, milho, tomate, soja, entre outras, e tem deixado em estado de alerta produtores da soja no Pará, por conta da fácil disseminação e do efeito devastador que a praga produz. Até o momento, entretanto, segundo o diretor técnico da Adepará, o engenheiro agrônomo Ivaldo Santana, não há confirmação de presença da praga em culturas paraenses.

Já como medida preventiva, o governo do Estado, por meio da Adepará, baixou a Portaria nº 2.885/ 2013, de 21 de julho, publicada no dia 31 de julho no Diário Oficial, que dispõe sobre a prevenção e o controle da disseminação da praga Helicoverpa armigera em todo Estado do Pará. Segundo o diretor geral da Adepara, Mário Moreira, a portaria é uma das importantes medidas para retardar a entrada da praga no Estado, e a Adepará trabalha no combate à entrada de pragas no Pará.

Também como medida de controle, o Ministério da Agricultura baixou uma instrução normativa para que os Estados brasileiros façam levantamentos fitossanitários a fim de verificar e detectar nas regiões mais suscetíveis a possibilidade de existência da praga.

No Pará, técnicos da Adepará estão atuando e fazendo o levantamento fitossanitário para verificar a ocorrência da praga nos polos de Paragominas (que integra também os municípios de Ulianópolis, Dom Eliseu e Rondon do Pará); de Redenção (que reúne os municípios de Xinguara, Conceição do Araguaia e Santana do Araguaia) e os polos de Santarém e Belterra.

Produtores estão sendo orientados sobre o assunto. “Caso haja qualquer desconfiança da existência da praga, a Adepará deve ser imediatamente comunicada”, orientou o diretor geral Mário Moreira. Embora literaturas específicas confirmem a existência da praga desde o ano de 1809, no Brasil a praga só foi detectada pela primeira vez no ano de 2012 e ainda não se tem um controle biológico.

Por enquanto, segundo Ivaldo Santana, a orientação do Mapa é fazer o controle químico com ajuda de inseticidas. O técnico explicou que além do controle biológico e do manejo integrado de pragas, estudos estão em andamento a fim de minimizar os efeitos da Helicoverpa armigera.

Fonte: Agência Pará

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