Agropecuária movimenta balança comercial e economia do Pará

Agropecuária movimenta balança comercial e economia do Pará

O setor mais importante da economia nacional brasileira é o agronegócio representando em torno de um terço do Produto Interno Bruto (PIB). O Brasil possui perspectivas satisfatórias para o setor por conta das características e diversidades favoráveis, a exemplo do clima e solo fértil; da extensão territorial e muitas áreas ainda inexploradas e entre tantos e outros fatores, por conta de inúmeros cultivos de culturas de interesse nacional e internacional.

O aumento populacional e a consequente demanda por alimentos são fatores que levam a crer que o caminho da agropecuária e do agronegócio no Brasil está aberto e ano de 2013 sugere boas perspectivas para o país, em especial para o estado do Pará.

Estudiosos acreditam que o Brasil ainda alcançará o patamar de líder mundial no fornecimento de alimentos commodities ligadas ao agronegócio, contribuindo, assim, cada vez mais, com a solidificação da economia nacional.

Em entrevista concedida à imprensa, a presidente da Confederação da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), senadora Kátia Abreu, disse no dia 11 de dezembro de 2012, que a queda no volume dos estoques mundiais e o aumento do consumo de alimentos, principalmente nos países asiáticos, aliados à redução do volume produzido em alguns países, podem elevar em 4,3% o resultado do Valor Bruto de Produção (VBP) do setor agropecuário, em 2013 no Brasil, para R$ 382,8 bilhões. O cálculo do VBP considera o faturamento obtido com a venda de 25 produtos.

Os produtores rurais brasileiros poderão colher até 180,1 milhões toneladas de grãos e fibras em 2013, volume suficiente para abastecer o mercado interno e gerar excedentes para manter um bom nível de exportação, segundo estimativas da CNA. Nesse cenário otimista, as estimativas para o PIB do agronegócio oscilam entre 3,5% a 4% para 2013.

Em relação ao desempenho agropecuário no terceiro trimestre de 2012, o setor contribuiu para o crescimento em 0,6% do PIB do país no período. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o PIB do setor agropecuário cresceu 2,5$ no terceiro trimestre de 2012, na comparação com o período anterior (segundo trimestre do ano). Comparando o resultado do terceiro trimestre de 2012 com igual período de 2011, o crescimento foi de 3,6%.

O agronegócio no Pará tem grande destaque no cenário da agropecuária brasileira. Além de ser o segundo maior PIB, perdendo apenas para extração de minérios, apresenta perspectivas de aumento de produtividade. Entretanto, em relação à geração de empregos diretos e indiretos, a agropecuária tem uma maior importância social para o estado do Pará.

No Pará, o agronegócio paraense tem participação superior a 30% no PIB estadual e o setor agropecuário contribui em média com cerca de 20% para a composição do PIB dos municípios.
Embora a indústria e o setor de serviços também contribuem com importante percentual na forma do PIB paraense, essas atividades estão localizadas em pequenas áreas de concentração do território paraense, constituindo-se a agropecuária a atividade econômica de maior capilaridade, abrangendo, praticamente todos os municípios do Estado.

Para o diretor geral da Adepará, Mário Moreira, “o agronegócio paraense é responsável por grande parte do PIB do estado do Pará. Isso se deve em grande parte a consolidação da Adepará como executora da defesa agropecuária estadual nesses 10 anos de existência”.

Conforme a publicação na revista Pará Rural em matéria veiculada sob o título “Agropecuária, atividade dinamiza a economia estadual”, a área agrícola plantada em 2012 está estimada em torno 3.000.000 de hectares, com destaque pala as lavouras de cacau, dendê, grãos de milho, arroz, feijão e mandioca – florestas plantadas, coco, cupuaçu, abacaxi, citros, pupunha, pimenta-do-reino, cana de açúcar entre outros produtos.

Quanto à pecuária, cerca de 20 milhões de cabeças no efetivo bovídeo do estado do Pará, ocupa uma área de pastagem de aproximadamente de 27 milhões de hectares. O estado possui o 4º maior rebanho do país e é o maior produtor do norte e nordeste de grãos e fruticultura.

Para manter-se com a economia em evidência é importante que defesa agropecuária no Pará, representada pela Adepará e a SFA/PA – Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), ande em conjunto com essa perspectiva de evolução do setor, propiciando um alimento seguro e saudável para os consumidores, assim como, assegurando uma pecuária saudável bem como a qualidade e a inocuidade dos alimentos produzidos.

Presente em 123 dos 144 municípios paraenses, cabe a Adepará validar e atestar a qualidade dos produtos e a origem da produção para viabilizar o avanço do agronegócio.
Atualmente a Adepará é o órgão de maior capilaridade no Estado. Descentralizada através de 20 gerências regionais, exerce o papel estratégico no controle do trânsito da certificação, da comercialização e da produção de produtos e subprodutos de origem animal e vegetal.

Sendo o órgão responsável pela certificação da produção e produtividade agropecuária estadual, a Adepará tem compromisso com a geração de divisas ao estado do Pará, colocando o setor produtivo e indústrias condição de competitividade com os demais estados e países.

A certificação de produtos agropecuários abre às portas do mercado nacional. A carne paraense, por exemplo, é hoje comercializada para mais de 10 países e todos os estados brasileiros. Os bovídeos vivos são exportados para três países e o estado do Pará é o maior exportador de gado vivo no Brasil, chegando a comercializar mais de 500 mil animais ao ano.

A produção e comercialização de açaí, soja, dendê também é uma curva ascendente na economia estadual, contribuindo significantemente com o crescimento do PIB e chamando atenção da qualidade do produto brasileiro no cenário internacional.

Para Sálvio Freire, diretor operacional da Adepará a visibilidade em torno dos produtos de origem animal e vegetal é decorrência da parceria entre os fatores principais da cadeia produtiva que reúne o setor produtivo, o governo estadual e o Ministério da Agricultura. “O bom resultado acontece em função da união do setor, que juntos dão às mãos e discutem estratégias de ação visando o fortalecimento da agropecuária no Estado”.

Fonte: Rural Centro

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