Alta do feijão ultrapassa 120% em 7 meses no Pará – ORMNews

Já o arroz teve reajuste acumulado de 13,45%, segundo pesquisa do Diese. Neste intervalo, a inflação foi de 5,7%

O feijão continua sendo o grande ‘vilão’ da cesta básica do paraense. Segundo uma pesquisa divulgada na manhã desta sexta-feira (12) pelo Dieese-PA (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos), a alta acumulada do produto nos primeiros sete meses do ano já alcança quase 124%, contra uma inflação de apenas de 5,76% calculada para o mesmo período. O arroz também teve um reajuste acumulado de 13,45%, contra a mesma inflação calculada.

Fonte: Internet
Fonte: Internet

Pelos números da pesquisa do Dieese, realizada semanalmente nos mercados e supermercados da Grande Belém, o quilo do feijão consumido segue uma trajetória de alta que vem desde o ano passado. Em dezembro de 2015, o quilo do feijão foi  comercializado em média R$ 4,46; em janeiro deste ano já estava custando em média R$ 5,37; em fevereiro foi comercializado em média a R$ 5,56; em março passou a R$ 5,78; em abril foi encontrado a R$ 5,97; em maio foi comercializado em média a R$ 6,51; em junho subiu para R$ 10,01 e no mês passado foi comercializado em média a  R$ 9,99. Com a trajetória dos preços verificados, o Dieese concluiu que nos primeiros sete meses do ano, o reajuste acumulado no feijão chega a quase 124%, contra uma inflação de 5,76%.

Ainda seguindo uma trajetória de aumentos, o arroz também apresentou alta de 13,45% no período, contra uma inflação de 5,76%. Em janeiro deste ano o quilo do produto custava R$ 2,41; em fevereiro já estava custando em média R$ 2,50 ; em março foi comercializado a R$ 2,51; em abril foi comercializado em média a R$ 2,54; em maio foi comercializado em R$ 2,61; em junho foi comercializado em média a R$ 2,65 e no mês passado foi comercializado em média a R$ 2,70.

A pesquisa do Dieese também mostrou que a cesta básica do paraense continua entre as mais caras do Brasil. Em julho ela já custava R$ 416,75, comprometendo quase a metade do salário mínimo de R$ 800 do trabalhador paraense. A tendência ainda é de alta no arroz e no feijão para os próximos meses. 

Fonte: ORMNews

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