Armando Soares #5: Quem tu és?

“Torna-te quem tu és.” (Friedrich Nietzsche)

Numa sociedade ninguém conhece ninguém, isto é, a verdadeira personalidade do indivíduo. No campo político essa verdade é a areia movediça onde o eleitor pisa quando se encaminha para depositar o seu voto, pois sua opção, qualquer que seja, vai para um político cuja verdadeira personalidade está encoberta por uma máscara que esconde seu caráter, sua moral e suas verdadeiras intenções. O que verdadeiramente um indivíduo busca na política? A grandeza da nação e a melhor qualidade de vida de seus semelhantes? O enriquecimento com o dinheiro público, com as vantagens que o cargo oferece, com a mentira, enganando os incautos, aqueles que acreditam em promessas irrealizáveis? Quantos exemplos existem no tempo de indivíduos que antes de conseguirem o diploma de vereador, deputado, governador e presidente da república, se mostravam éticos, honestos e virtuosos, mas que logo alcançado seus objetivos se prostituem, se enlameiam com a corrupção e outros atos ilícitos que depõem contra a moral e os bons princípios. Essa a máscara que as pessoas que buscam a política como meio de vida têm que tirar para que o Brasil mude de rumo, afinal de contas a vida de milhões de brasileiros está entregue nas mãos de pessoas que por não serem elas mesmas, mas apenas máscaras, não tem o compromisso de transformar o Brasil numa grande potência econômica e muito menos garantir melhor qualidade de vida aos milhões de brasileiros. Quem na atualidade administra os municípios, os estados e o Brasil, são máscaras sem ética, sem moral, portanto, sem compromisso com ninguém. Essas máscaras sem compromisso se estende aos que tem a responsabilidade de criar leis e assegurar os direitos, não esquecendo que muitas vidas estão nas mãos de juízes mascarados que perderam a noção da responsabilidade e de que estão tratando de vidas humanas e não de trapos. Não é o ideal e o dever de servir ao Brasil que atrai grande quantidade de indivíduos a procura da política, mas o caminho do enriquecimento ilícito, de tirar vantagens de toda a natureza, como empregos para parentes e apaniguados, regalias a custa do Estado, viagens de graça, participação em obras públicas. Os brasileiros não aguentam mais tratar com máscaras hipócritas e mentirosas, máscaras que vem atrasando historicamente o desenvolvimento do país que sustentam um exército de vagabundos e preguiçosos (eleitores) e que vivem da exploração do trabalho e do confisco da renda de brasileiros considerados por eles serviçais.

Imagem Coluna ASA política tem máscaras menores e maiores. São exemplos das maiores o PT, Dilma e Lula que estão destruindo consciente e intensivamente o país há mais de 15 anos, utilizando instrumento de convencimento a mentira, a injúria, e a calúnia, o que explica a atual crise brasileira. O que assusta no Brasil é saber que grande parte da sociedade brasileira, só descobriu que estava sendo enganada depois de 15 anos, o que significa dizer que o brasileiro está aprendendo a ver e sentir a verdade com muito sofrimento, por ter se desinteressado da política, por não ter acompanhado de perto a questão política confiando nas mentiras promesseiras, em lideranças oportunistas, em acreditar que se pratica no Brasil uma democracia que é também apenas uma grande máscara onde se pratica ações socialistas/comunistas que, como comprova a atual crise brasileira, escraviza o povo e serve para praticar a corrupção. A presença do PT no poder mostrou uma verdade, a de que o povo precisa despertar para a realidade e afastar a ideia de que o governo seja lá de quem for não garante a vida de ninguém, como também o Estado não pode ser transformado em uma “mãe generosa”, para servir políticos mascarados, e funcionários públicos egoístas que se valem organismos estatais para enriquecer e escravizar brasileiros.

O poder sozinho é uma força hipnotizante e tem a capacidade de transformar o caráter e o modo de ser das pessoas, aliado a uma ideologia sanguinolenta ou mercadológica e ambientalista, multiplica sua força. Vejamos o caso dos economistas, dos jornalistas, dos advogados. No Brasil, de acordo com a constituição o modelo de produção é capitalista e de respeito à propriedade privada, de regime de liberdade plenas. Como admitir que nesse regime possa existir jornalistas, advogados e juízes comunistas defendendo regimes de exceção que cerceiam a liberdade, são contra a propriedade privada e o modelo capitalista? Essa anomalia permite que juízes cíveis protejam invasores de propriedades produtivas, que juízes trabalhistas destruam empresas para atender falsas reclamações trabalhistas, que jornalistas que gozam de plena liberdade escrevam e se coloquem do lado da censura, que advogados também se coloquem ao lado da censura e virem à cara para as invasões de propriedades e outras ações ilegais. Revista de negócios reuniu 10 economistas, considerados formadores de opinião para conhecer suas avaliações e análises sobre questões econômicas e preferências políticas no atual governo. O que se verificou é que os economistas consultados tiveram o cuidado de não se indispor com o governo, preferindo avaliar e se ater a questões macroeconômicas inalcançáveis para a maior parte de brasileiros. Ora, se o modelo de produção convive com o mercado, com o modelo capitalista, com a propriedade privada, deveria ser obrigação dos economistas mostrar preliminarmente, antes de entrar em considerações técnicas e macroeconômicas, que nenhuma economia pode funcionar sem regras, com o custo/Brasil nas alturas, com uma legislação trabalhista espanta empresários, com invasões permanentes de propriedades produtivas, com ausência de tecnologias inovadoras, com graves problemas infraestruturais, com corrupção insuportável, com um Estado inchado que devora todos os recursos tomados da iniciativa, com uma carga tributária mastodonte e com um endividamento interno que faz a felicidade dos bancos e sacrifica o povo. Alguns economistas consultados ainda tiveram coragem de afirmar que existe no governo um sentimento de rejeição do mercado, o que caracteriza viés socialista governamental; que há um desarranjo entre governo e o empresariado; que os empresários consideram Dilma uma trotskista enrustida e que Dilma considera todos os empresários uns assaltantes; que o governo anestesiou o espírito animal do empresário, pois quem constrói o desenvolvimento é o setor empresarial privado; que a produtividade depende da relação capital-trabalho, o que é o mesmo que aceitar o caminho do capitalismo para produzir desenvolvimento. Os economistas formadores de opinião pública tem a obrigação de afirmar corajosamente que a doença econômica brasileira advém da ação de governos incompetentes e não se colocar em cima do muro tratando de questões macroeconômicas que não explicam as verdadeiras causas da crise brasileira, que se origina na política. Talvez esse comportamento reflita no fundo um resguardo estratégico considerando que o governo é um dos melhores clientes em potencial dos economistas, interesse que deveria ser colocado de lado em se tratando de um momento crucial para o Brasil onde está em jogo a vida de milhões de brasileiros e o desenvolvimento do país, não apenas do sudeste e sul brasileiro, mas também do Nordeste e da Amazônia, esta quase que já entregue as grandes potências mundiais.

“Torna-te quem tu és”, Dilma e Lula, suas máscaras caíram mostrando suas verdadeiras faces deixem o Brasil andar e se desenvolver. A Torre de Babel que vocês construíram com alicerces sem qualidade está ruindo com o peso da mentira, da corrupção, da incompetência e de crises sucessivas.

Armando Soares – economista
e-mail: teixeira.soares@uol.com.br

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