Cecafé promove inclusão digital para pequenos produtores – CaféPoint

O programa Produtor Informado, projeto criado há dez anos pelo Cecafé – Conselho dos Exportadores de Café do Brasil –, cujo objetivo é promover a inclusão digital junto aos pequenos produtores de café do Brasil, planeja totalizar ao longo deste ano 1.500 alunos formados em diferentes regiões do Brasil. Desde sua criação, o programa já capacitou 2.000 participantes. No último sábado (25/6), a entidade realizou a formatura de 65 produtores da região de Carmo de Minas (Sul de Minas Gerais) conjuntamente com a realização de Dia de Campo em parceria com a Fundação Hanns Neumann.

Fonte: Internet
Fonte: Internet

“Desde o ano passado buscamos aprimorar ainda mais esse projeto e estabelecemos uma parceria com o Programa Cafés Sustentáveis, da agência holandesa IDH – Iniciativa de Comércio Sustentável, ampliando a abrangência da atuação”, explica Luciana Florêncio, diretora-geral do Cecafé. “Além da inclusão digital, agora também disseminamos as boas práticas agrícolas, com ênfase na sustentabilidade”. Essa parceria permitiu ao Cecafé firmar termos de cooperação junto a extensionistas, que disponibilizam técnicos agrícolas para ministrarem cursos com o propósito de capacitar os produtores rurais, principalmente em relação às ações de sustentabilidade para a cafeicultura brasileira. Atualmente o projeto conta com a parceria da Emater-RO, Emater-MG, Incaper, Fundação Hanns Neumann, Ifes-Agrifesw, Coocapec e Cooxupé, atingindo 45 municípios nos principais estados produtores (MG, ES, SP e RO).

O Produtor Informado foi desenvolvido com foco na agricultura familiar, pequenos produtores ou trabalhadores rurais nas principais regiões produtoras de café. Seu objetivo é estimular a inclusão digital para o aprendizado da informática e noções de acesso à Internet como ferramenta para o trabalho no campo e na gestão da propriedade. Cafeicultores aprendem a usar as ferramentas digitais para obter informações sobre clima, preços, mercados, técnicas de produção e boas práticas agrícolas, ajudando no cultivo de produtos saudáveis, livres de contaminação (física, química e biológica) e buscando, assim, aumentar a rentabilidade dos seus negócios, além de garantir a sustentabilidade do meio ambiente e a melhoria da qualidade da população rural em geral.

O curso tem alcançado resultados imediatos na aplicação das boas práticas agrícolas pelos produtores alunos do programa. Segundo Luciana Florêncio, “somente na região de Coqueiral (MG) durante a realização do curso foram implantadas oito fossas assépticas, três produtores já adequaram suas estruturas para armazenamento de agrotóxicos e a maioria passou a usar o computador, que estava sem uso, para registrar seus custos”.

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