Com foco na disputa comercial entre EUA e China, soja sobe mais de 20 pts na CBOT

Fonte: Pixabay

Após uma semana negativa, os preços futuros da soja e do milho negociados na Bolsa de Chicago (CBOT) voltaram a subir no pregão desta sexta-feira (19). As principais posições da oleaginosa registraram ganhos de mais de 20 pontos, recuperando o patamar de US$ 9,00 por bushel.

Já no milho, as valorizações ficaram entre 5 e 6 pontos na sessão desta sexta-feira. “Os contratos de milho e soja em Chicago subiram nesta sexta-feira, com os investidores pesando as negociações comerciais entre os Estados Unidos e a China e acompanhando as informações sobre o clima no Meio-Oeste norte-americano”, destacou a Reuters Internacional.

Os traders avaliam se as conversas entre as autoridades das duas maiores potências econômicas mundiais, ao longo da semana, seriam um sinal de progresso para acabar com a disputa comercial que afetou as exportações norte-americanas. Ainda essa semana, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, reiterou que pode impor tarifas adicionais às importações chinesas, se quiser, depois de prometer adiar mais impostos em uma trégua comercial que ele alcançou com Xi Jinping, presidente da China, no final de junho.

Em contrapartida, o comportamento do clima no Meio-Oeste norte-americano permanece norteando os preços no mercado internacional. Os especialistas reforçam que o calor excessivo, previsto para durar até neste sábado (20), pode afetar negativamente as plantas que têm um sistema radicular superficial depois de serem cultivadas tardiamente. No início da semana, o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) divulgou que 58% das lavouras de milho apesentam boas ou excelentes condições.

Na soja, o índice de lavouras em boas ou excelentes condições ficou em 54%. As informações serão atualizadas na próxima segunda-feira. Além disso, os participantes do mercado aguardam o relatório de oferta e demanda do USDA, que deve ser reportado no dia 12 de agosto.

“Esse é o próximo grande ponto de dados”, disse Joe Vaclavik, presidente da Standard Grain, em entrevista à Reuters Internacional. “Poderemos obter uma leitura de rendimento um pouco mais precisa nesse ponto”, completou.

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