Estado cria APL do cacau e do chocolate da Região do Xingu – Agência Pará

Foto: Secom
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“Estamos atingindo a condição de maior produtor de cacau do Brasil. Serão 170 mil hectares nesta safra. Devemos crescer mais, e em especial intensificar a agregação de valor ao cacau, estimulando a produção de chocolate, com selo de qualidade e certificado, o que assegurará um diferencial à nossa produção. O foco é a verticalização, como prevê o Programa Pará 2030”. A fala é do secretário de Desenvolvimento Econômico, Mineração e Energia (Sedeme), Adnan Demachki, na manhã da sexta-feira (23), durante a assinatura do ato que criou o Plano de Desenvolvimento do Arranjo Produtivo Local (APL) do Cacau e do Chocolate da Transamazônica. O evento contou com a presença de produtores locais e instituições parceiras, e teve como o propósito intensificar e estruturar a produção de cacau e chocolate na Região de Integração do Xingu.

A ação faz parte da estratégia do Governo do Pará de incentivar e estruturar APLs, com objetivo de fomentar a industrialização da produção de matérias primas naturais do Estado. O segmento do cacau e do chocolate na região do Xingu é apenas um entre dezenas de APLs que vêm sendo construídos, coletivamente, em parceria com o setor produtivo, no âmbito da Sedeme. A declaração de Demachki refere-se ao Planejamento Estratégico de Desenvolvimento Sustentável – que redefine os rumos da economia paraense até o ano de 2030. O Programa Pará 2030 oferece diversos incentivos, como apoio fiscal e busca de crédito para interessados em verticalizar a produção.

“A implantação de um APL específico fortalece o setor ainda mais, tornando essa cadeia um importante vetor de desenvolvimento econômico da Região do Xingu”, explicou o coordenador do Núcleo Estadual de Arranjos Produtivos Locais do Estado do Pará (NEAPL/PA), e servidor da Sedeme, Lourival Ribeiro. Agora, o APL do Chocolate do Xingu será registrado nos Ministérios da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) e da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCT).

Adnan Demachki ressaltou que atualmente a maior parte da produção paraense é exportada em forma de amêndoa, daí o esforço do Governo do Estado em fomentar o beneficiamento da matéria-prima em território paraense. O secretário estimulou os representantes de diversas cooperativas da Transamazônica a crescerem na produção e iniciarem a fabricação de chocolate. “Incentivo fiscal não é agrado, é a busca pelo crescimento”, enfatizou o secretário, reiterando que a industrialização da produção é fundamental para o Estado, em especial para os produtores.

Por Tylon Maués

Fonte: Agência Pará

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