Kátia Abreu diz que está “muito preocupada com o Plano Safra” – Globo Rural


katia_abreu_mini_coletiva (Foto: Divulgação/Mapa)

Diante do atual ambiente político em Brasília, a ministra da Agricultura, Kátia Abreu, se diz “muito preocupada com o Plano Agrícola e Pecuário (PAP)”, principal política pública do governo federal que define as regras de apoio ao setor na safra 2016/2017, especialmente o financiamento do campo.

Em entrevista à Globo Rural logo após gravar entrevista no Programa do Jô, na última terça-feira (19), nos estúdios da TV Globo em São Paulo, a ministra afirmou que o Plano para a temporada 2016/2017 está pronto e que ela tentará antecipar seu lançamento. Normalmente, o programa é lançado em junho pelo governo federal.

Segundo Kátia, os recursos destinados ao próximo PAP estão definidos e “se for a presidente Dilma [que fará o lançamento], não vai ter redução”, disse. Em caso de afastamento da presidente, no entanto, Kátia disse que é impossível prever o que irá acontecer. “Vamos aguardar. A presidente vai continuar na luta até o final”, destacou a ministra, uma das principais aliadas de Dilma.

Novas leis

Apesar do risco em ter de deixar o ministério da Agricultura, caso a presidente seja afastada do cargo, Kátia Abreu disse que está trabalhando para enviar ao Congresso ainda este mês projetos de lei importantes para o setor produtivo brasileiro, entre os quais a nova lei agrícola plurianual.

“Eu quero que a lei (plurianual) seja de cinco anos e está praticamente pronta. Preciso só pegar o ‘okay’ da presidente”, disse a ministra. Uma lei para Defesa Vegetal e o resgate de um fundo de Defesa Agropecuária também estão na lista das prioridades da ministra. “Vamos resgatar um fundo que já tinha sido criado, mas nunca foi implementado, para dar autonomia à sanidade animal e vegetal e o setor não ficar dependendo de orçamentos”.

A ministra também diz que já tem orçamento aprovado para triplicar o número de adidos agrícolas do Brasil no exterior, hoje existem oito. “Vou colocar mais onde já tem e novos também. Não estou especificando o país, como era feito no passado, para poder trocar de acordo com a estratégia do país. Vamos mandar mais dois pra China, um para Rússia, entre outros”, afirmou.

Fonte: Globo Rural

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