Manifesto pela Evolução do Pecuarista Brasileiro

No dia 21 de junho de 2013, 12 líderes pecuaristas se reuniram para escrever, em conjunto um documento formado por 12 itens. Este documento é fruto da experiência vitoriosa de cada um deles. É também uma proposta à pecuária brasileira, na sua caminhada, para que sua força como atividade produtiva se reflita no crescimento e na prosperidade de cada pecuarista brasileiro, e se consolide na liderança competitiva que merece exercer.

38696A este documento demos o nome de Manifesto pela Evolução do Pecuarista Brasileiro.

1- Planejar sua Fazenda

Antes de tudo, dimensionar a receita do ano no seu início. Identificar os pontos da fazenda que mais precisam de melhorias e priorizar os investimentos. Organizar a produção de acordo com as estações chuvosas e secas. E estar preparado para o momento desfavorável quando a seca vier.

2- Controlar seus Custos 


Reduzir custos que não dão retorno, priorizando os bons investimentos e compreendendo a diferença vital, hoje, para o pecuarista entre custo e custo/retorno. Aprender a medir os resultados financeiros e tornar isso um hábito sagrado, todo final de período.

3- Valorizar sua Equipe 


Qualificar e capacitar sua mão de obra – hoje tão escassa – por meio de cursos e treinamentos. Motivar e criar um clima de união na equipe, com muito diálogo, para que todos compartilhem o pensamento do líder. Estabelecer uma participação nos resultados para gerar comprometimento e, com isso, mais resultado.

4- Conhecer o seu Mercado

Buscar as melhores condições para comprar insumos, animais e ficar atento às variações de preço da arroba, procurando o momento bom de vender e de comprar. Procurar também atuar em nichos de mercado diferenciado na sua região. Informação é a palavra chave para proteger o lucro e agregar mais valor ao produto final.

5- Investir e manter sua Estrutura

Organizar sua propriedade, procurando equipá-la com ferramentas de trabalho que ajudam a produzir com mais rentabilidade, facilitam o manejo e valorizam o patrimônio da sua empresa. Acostume-se com esta ideia: a fazenda é uma empresa e você é um empresário.

6- Cercar-se de boa Assistência Técnica 


Ter a presença do suporte técnico para garantir que as tecnologias adquiridas serão aplicadas corretamente no incremento da sua rentabilidade e produtividade. Integrar os técnicos do suporte com sua equipe para que ela obtenha o máximo de conhecimento e capacite-se a prevenir problemas futuros.

7- Respeitar a Legislação Ambiental


Conhecer e cumprir as leis ambientais é questão de consciência e, cada vez mais, um critério de competitividade comercial nos mercados interno e de exportação. Por estar mais em contato com a Natureza que as pessoas da cidade, o homem do campo tem mais a perder com sua degradação, e a ganhar com sua preservação.

8- Aliar-se à Tecnologia 


Escolher para a fazenda os insumos, maquinários e ferramentas de manejo e gestão mais modernos, eficientes e que potencializem a produção, dinamizando o negócio. Ter como aliados todos os recursos possíveis para proporcionar alto desempenho ao rebanho.

9- Aprimorar Geneticamente o Rebanho

Buscar precocidade do rebanho para antecipar o abate. Com o retorno obtido, criar um ciclo de melhoria contínua aliada à nutrição, sanidade e qualidade final. Realimentar o ciclo precocidade, abate, nutrição e sanidade, possibilitando a atuação em nichos de mercado diferenciados.

10- Assegurar a Sanidade

Não abrir mão de um Manejo Sanitário eficiente, atuando como um seguro de baixo custo contra as perdas revela-se um excelente investimento para o desempenho final do rebanho. Animais sanitariamente saudáveis dão confiança a toda a equipe, são mais rentáveis por cabeça e custam pouco no total das despesas.

11- Suplementar com Nutrição

Nutrição suplementar potencializa o desempenho do rebanho seja no cio, desmama ou ganho de peso. Ajuda a melhorar a capacidade da pastagem e dá as condições ideais para o animal expressar todo o seu potencial genético.

12- Manejar Solo e Pastagem

O pasto merece tantos cuidados do pecuarista quanto a lavoura por parte do agricultor. Afinal, o pasto será convertido em carne. Manter, corrigir e adubar o solo aliados à rotação de pastagem proporcionam um kg de carne/ha de baixo custo, com pouco investimento, impactando na produtividade e agregando valor ao produzir um rebanho verde.

Fonte: Beef Point (Zoetis)

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