Mercado de terras para pastagem valoriza 83% nos últimos 10 anos – BeefPoint

O ativo “terras para pastagem” foi um dos investimentos mais rentáveis da última década. Apenas o ouro negociado na BM&F Bovespa – a Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros de São Paulo – apresentou remuneração equivalente em dez anos: uma valorização real de 83%.

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Na opinião de José Vicente Ferraz, diretor técnico do Informa Economics Group – Consultoria e Informações em Agronegócios (IEG-FNP), a valorização das terras para pastagem ocorre por ser um bem não reprodutível e com demanda crescente Ele, no entanto, ressalta que este mercado é de baixa liquidez e com comportamento bastante regionalizado.

Para ele, os negócios do setor deverão oscilar muito nos próximos anos. A indefinição do cenário político e a paralisação dos projetos de infraestrutura reduzem o potencial de retomada do mercado de terras em curto prazo.

Porém, apenas a recuperação de pastos degradados já proporciona ganhos significativos de capital. “Também temos os sistemas de integração produtiva, como o ILPF, que são estratégias bastante interessantes e que podem elevar significativamente a rentabilidade da atividade com nível de riscos gerenciáveis.”

Para ele, o principal gargalo do segmento de terras é o crédito. Neste sentido, ele explica que os bancos podem executar suas garantias em caso de inadimplência, gerando pressão no mercado.  Segundo ele, a execução de garantias já ocorreu este ano no Mato Grosso e pode aumentar se o cenário econômico não melhorar.

Fonte: Sociedade Nacional de Agricultura (SNA), resumida e adaptada pela Equipe BeefPoint.

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