Ministro diz que embargo anunciado é equívoco

O Ministro da Agricultura, Antônio Andrade, afirmou que a decisão da Rússia, de suspender as compras de produtos de 10 frigoríficos brasileiros é uma informação equivocada e foi divulgada precipitadamente pelas agências internacionais. Segundo ele, o Brasil cumpre todas as exigências do país. “Já estamos trabalhando para discutir junto com os técnicos russo essa questão”, disse.

0,,69826271,00Andrade fez a afirmação ao participar do lançamento da Semana Nacional da Carne Suína, em São Paulo. A notícia do embargo russo foi divulgada pouco antes do início do evento, promovido pela Associação Brasileira dos Criadores de Suínos (ABCS) e Grupo Pão de Açúcar.

O presidente da Abipecs, Rui Vargas, também presente no evento, negou que tenha havido embargos. “Vamos continuar informando a população sobre essa notícia. Não é nada disso”, disse. “Foi uma notícia truncada”.

Nesta quarta-feira (2/10), o Serviço de Inspeção Agrícola e Criação de Gado (SIAG) da Rússia confirmou a proibição do fornecimento de produtos para o mercado da União Aduaneira (UA), formada por Rússia, Belarus e Cazaquistão.

A decisão foi tomada depois da inspeção realizada em 18 empresas brasileiras. Foram constatados “descumprimentos generalizados e alguns particulares” das normas sanitárias da UA na maioria delas, segundo comunicado do SIAG.

As inspeções revelaram a presença de ractopamina (uma substância para estimular o crescimento muscular dos animais proibida na Rússia) na carne de porco à venda no Brasil.

O chefe do SIAG, Sergei Dankvert, advertiu que, dependendo de outras inspeções, a Rússia pode estender a proibição para toda a carne de porco produzida no Brasil.

“Se durante futuras inspeções constatarmos que os serviços veterinários do Brasil são uma mera formalidade para a inclusão de novas empresas na lista de exportadores para a Rússia, restringiremos a carne de porco procedente de todo o país”, disse Dankvert.

O Brasil é o segundo maior exportador de carne de porco e aves para a Rússia. No ano passado, as empresas brasileiras forneceram 124,4 mil toneladas destes produtos no valor de quase US$ 400 milhões.

Fonte: Globo Rural

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