Oficina no Pará vai envolver potenciais beneficiários de projeto – Embrapa

Nos próximos dias 15 e 16 de setembro, acontece em Marabá-PA mais uma oficina de trabalho dentro do Projeto Integrado da Amazônia, do Fundo Amazônia. Realizado pela Embrapa, conta com recursos financeiros do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e será desenvolvido nos estados da chamada Amazônia Legal, que envolve os sete estados do Norte do país (Acre, Amapá, Amazonas, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins), Mato Grosso e Maranhão.

Foto: Divulgação institucional
Foto: Divulgação institucional

Esta é a última de sete oficinas. De acordo com Alexandre Freitas, chefe adjunto de Transferência de Tecnologia da Embrapa Pesca e Aquicultura (Palmas-TO), “as oficinas têm por objetivo identificar demandas e discutir com parceiros potenciais e beneficiários soluções tecnológicas que promovam a recuperação, a conservação e o uso sustentável do bioma Amazônia. O projeto é destinado aos povos e comunidades tradicionais e aos agricultores familiares”.

São quatro grandes áreas dentro do projeto: monitoramento do desmatamento e da degradação florestal e serviços ecossistêmicos; restauração, manejo florestal e extrativismo; tecnologias sustentáveis para a Amazônia; e aquicultura e pesca. Cada grande área reunirá projetos dentro de arranjos (que é como a Embrapa considera grupos de projetos afins) coordenados por quatro diferentes unidades da empresa.

A temática aquicultura e pesca será liderada, como o nome sugere, pela Embrapa Pesca e Aquicultura. De acordo com Alexandre, “caberá a nós não só apoiar os demais centros, mas atuar diretamente na execução dos projetos. É importante ressaltar que, dos nove estados participantes, temos três (Rondônia, Acre e Maranhão) em que os respectivos centros não possuem profissionais na área de aquicultura. Acredito que teremos a oportunidade de contribuir na formação de uma rede de inovação na região do bioma, integrando tanto as equipes da Embrapa, como dos parceiros e beneficiários para o atendimento das demandas”.

A oficina terá a participação de profissionais de duas unidades da Embrapa: além da Pesca e Aquicultura, a Amazônia Oriental (Belém-PA). Desta última, estarão presentes Adriano Venturieri, chefe geral, Silvio Brienza Júnior, chefe adjunto de Transferência de Tecnologia, Walkymário Lemos, chefe adjunto de Pesquisa e Desenvolvimento, Oriel Lemos, Aldecy Moraes, Everaldo Almeida, Alexandra Regina Bentes, Bruno de Maria, Michelliny Bentes e Luiz Guilherme Teixeira, da Pesquisa, Mazillene Borges, da Transferência de Tecnologia, e Vinícius Kuromoto e Sabrina Gaspar, da Comunicação. Já pela Embrapa Pesca e Aquicultura, participarão Daniele Kloppel e Pedro Alcântara, da Transferência de Tecnologia, e Viviane Verdolin, da Pesquisa.

Exercício fundamental – Segundo Alexandre, “a Embrapa faz um exercício fundamental que possibilitará a construção de uma agenda de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) e Transferência de Tecnologia (TT) segundo o olhar dos beneficiários e dos parceiros. É um exercício de escuta muito mais que de proposição, pois as soluções também serão construídas em conjunto. Embora a Embrapa já faça a prospecção de demandas, acredito que essas oficinas marcarão definitivamente uma nova forma de atuar da empresa, onde teremos cada vez mais proximidade com a realidade local e teremos a possibilidade de trabalhar o ‘D’ do desenvolvimento local com base no desenvolvimento tecnológico e assim fechando o processo de inovação”.

 

Clenio Araujo (6279/MG)
Embrapa Pesca e Aquicultura

Fonte: Embrapa

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