PA: Produção de grãos pode crescer com investimentos

A região Norte é considerada a nova fronteira agrícola de grãos no Brasil, e o Estado do Pará ocupa posição estratégica nesse mercado, principalmente relacionado à soja e milho. É uma produção estratégica e que pode crescer ainda mais com infraestrutura e logística para escoamento da produção adequados. Para o superintendente federal da agricultura do Pará, Josenir Nascimento, o potencial do Estado é crescente. “Temos produção de arroz no Marajó e a soja na região de Santarém, por exemplo”. Segundo dados do IBGE de 2013, somente a área plantada de milho e Soja no Pará corresponde a 221 mil e 189 mil hectares, respectivamente. O Pará tem produção estimativa, para 2015, de 1,8 milhão de toneladas.

Colheita de soja no Estado: Segundo dados do IBGE, a área plantada do grão no Pará é de 189 mil hectares. (Foto: Divulgação)
Colheita de soja no Estado: Segundo dados do IBGE, a área plantada do grão no Pará é de 189 mil hectares. (Foto: Divulgação)

Apostando nesse crescimento, a Secretaria Especial de Portos, do Governo Federal, está promovendo leilões de áreas portuárias no Brasil, a começar no último dia 9 de dezembro. Vila do Conde, em Barcarena terá concessão feita em março de 2016. Para se ter ideia da importância dos portos da região Norte, sobretudo do Pará, um grupo de empresários do agronegócio do Mato Grosso está se unindo para investir cerca de 10 bilhões de recursos privados para a construção de uma ferrovia que vai ligar Sinop (MT) ao Porto de Miritituba, em Itaituba, no Pará.

Responsáveis por 70% do agronegócio do país, as tradings Cargill, Bunge, Louis Dreyfus Commodities e Amaggi apostam na construção de uma ferrovia de 1.140 quilômetros. Será um dos mais importantes investimentos em infraestrutura no Estado do Pará, com recursos privados bancados pelas empresas. Pelo trecho devem ser escoadas 30 milhões de toneladas de grãos (soja e milho) por ano, podendo chegar a 50 milhões de toneladas em 2020. A redução no valor do frete pode chegar entre 30 a 40%. O novo modal de transportes também deve reduzir em até mil quilômetros o trecho rodado atualmente para escoar a produção do agronegócio nacional.

ESTAÇÃO

Por causa de sua posição estratégica, o porto de Miritituba já abriga empresas gigantes da área de importação e exportação de produtos, como as americanas Bunge e Cargill, que construíram terminais de carga no distrito. Na segunda-feira passada (7), o ministro dos Portos, Helder Barbalho, assinou autorização para a implantação de uma estação de transbordo de carga no terminal de uso privado de Miritituba, em Itaituba.

Para o ministro Helder Barbalho, assim o Pará deve se tornar ainda mais atraente, para investimentos ligados à verticalização desse escoamento, e competitivo frente a outros mercados.

Fonte: Diário do Pará

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