Tomate

Expectativa é de rentabilidade positiva na safra de inverno 2018

Colheita da 1ª parte da temporada de inverno se intensifica
Até o final de abril, diversos municípios devem iniciar a colheita da primeira parte da safra de inverno de tomate – exceto as praças fluminenses de Itaocara (RJ) e São José de Ubá (RJ), onde as atividades estão previstas para começar em maio e junho, respectivamente. A área destinada à temporada no mês de abril totaliza 14%. A expectativa é de boa produção, uma vez que não houve grandes problemas durante o transplantio. Porém, o elevado volume de chuvas no início de 2018 aumentou a incidência de bacterioses e os gastos com fungicidas, embora tenha contribuído para reduzir algumas pragas, como a traça. Em Paty do Alferes (RJ), a produção também deve ser satisfatória. Conforme o calendário, o pico da safra de inverno deve ocorrer entre junho e julho, quando 50% da área total deve ser colhida. Nesta temporada, os investimentos na cultura foram mais modestos e a área da primeira parte da safra de inverno deve diminuir 7% frente à da primeira parte de 2017, devido aos baixos preços na maior parte do ano passado.

Até março, receita da safra de verão supera custos
A colheita da safra de verão 2017/18 deve encerrar o mês de abril com 90% da área concluída. Entre novembro/17 e março/18, o preço do tomate longa vida 2A pago ao produtor, ponderado pelo calendário de colheita, teve média de R$ 38,40/cx, 54% acima dos custos de produção (R$ 24,93/cx). Embora o resultado médio desta safra tenha sido positivo até março, com alguns produtores mais capitalizados, outros encerram a temporada com saldo negativo, como alguns de Itapeva (SP) e de Venda Nova do Imigrante (ES), que concentraram a colheita no início da safra (novembro e dezembro). Há tomaticultores de Caçador (SC) que também não tiveram boa rentabilidade, devido a problemas relacionados à produtividade.

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Fonte: Google

De modo geral, a chuva foi o principal entrave para o bom andamento da safra de verão, sobretudo no final de 2017, ocasionando danos e perdas. Além disso, o calor em 2018 acelerou a colheita em alguns períodos da temporada, concentrando a oferta.

Safra 2017/18 de Caçador encerra marcado por problemas na produtividade
Boa parte dos produtores de Caçador (SC) encerrou a colheita da safra de verão em março, enquanto outros devem finalizar as atividades em abril. Nesta temporada, o Sul registrou chuvas e clima relativamente mais frio, que atrapalharam o transplantio e a colheita em dezembro/17 e levaram a perdas no decorrer da temporada, devido à elevada taxa de viroses e descartes. Alguns tomaticultores também tiveram problemas graves com bactérias, o que reduziu significativamente a produtividade – que, em alguns casos, foi de 180 cx/mil pés.

Produtividade de Nova Friburgo é baixa
Nova Friburgo (RJ) deve encerrar a colheita de tomates em maio. De acordo com produtores da região, chuvas vêm causando rachaduras nos frutos desde fevereiro, reduzindo a produtividade para 250 caixas/mil pés – a média da praça fluminense nos últimos anos girou em torno de 280 cx/mil pés. A qualidade, por sua vez, vem refletindo nas cotações, que variaram de R$ 35,00 a R$ 50,00/cx na maior parte da temporada – em fevereiro, algumas negociações chegaram a R$ 80,00/cx, por conta da menor oferta.

Fonte: CEPEA

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