Viveiro implantado em Mosqueiro poderá produzir até 60 mil mudas – Agência Pará

FOTO: ASCOM EMATER DATA: 21.11.2016 MOSQUEIRO - PARÁ
FOTO: ASCOM EMATER
DATA: 21.11.2016
MOSQUEIRO – PARÁ

A montagem da irrigação de um viveiro, com capacidade estimada para 60 mil mudas, foi finalizada este mês no Projeto de Assentamento Paulo Fonteles, no distrito do Mosqueiro. O trabalho foi realizado pela Diretoria de Desenvolvimento da Cadeia Florestal (DDF), do Instituto de Desenvolvimento Florestal e da Biodiversidade do Estado do Pará (Ideflor-bio).

Considerado um dos maiores construídos pelo Instituto, o viveiro conta hoje com cerca de 25 mil mudas produzidas pelos assentados. Açaí, maracujá, cupuaçu, pupunha e maranhoto são algumas das espécies já produzidas pela comunidade, com o apoio do Ideflor-bio.

Os viveiros florestais são os locais nos quais são produzidas mudas de plantas e que reúnem todas as condições necessárias para o seu desenvolvimento. As plantas que ali estão em fase inicial de desenvolvimento, geralmente são de espécies nativas da região onde se encontra instalado o viveiro, e o destino delas em grande parte é o reflorestamento – para recomposição da mata ciliar e de áreas degradadas, entre outros.

Além da montagem do Viveiro, a DDF já realizou outras atividades no Projeto de Assentamento, e exemplo de um curso prático de produção de mudas, ministrado em parceria com a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater) e a Universidade Federal Rural da Amazônia (Ufra), no mês de agosto.

A DDF coordena a execução de projetos de produção e de restauração florestal, com base em Sistemas Agroflorestais (SAFs) comerciais, para fins de recuperação de áreas alteradas, promoção de incremento econômico, consolidação de práticas sustentáveis de uso e de aproveitamento dos recursos naturais, contribuindo com a redução da pressão do desmatamento sobre as áreas de floresta e do passivo ambiental em áreas de agricultores familiares.

O Projeto de Assentamento Paulo Fonteles está situado na estrada da Baia do Sol, a cerca de cinco quilômetros da estrada do Carananduba, e soma uma área de 927,9399 hectares, sendo parte utilizada como reserva ambiental. No local, as famílias praticam a horticultura, a piscicultura, a criação de pequenos animais e a extração do látex da borracha para uso no artesanato e culturas de subsistência como a mandioca.

Por Denise Silva

Fonte: Agência Pará

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