A importância do cuidado para um bom desenvolvimento do solo

Os estudos, pesquisas e análises que são desenvolvidos no solo possui um papel fundamental para o desenvolvimento dos plantios que estão presentes nas produções do dia a dia do agronegócio. Considerado a principal ferramenta na agricultura, o solo quando bem cuidado e preparado para receber as sementes, desenvolve uma produção rica em recursos naturais e econômico para as regiões.

Segundo o Engenheiro Agrônomo, Geordano Sobrinho, as atividades desenvolvidas no solo, são fundamentais para a produção da cultura de cada localidade. “O solo é o maior patrimônio do produtor rural, todo agropecuarista precisa do solo para desenvolver qualquer atividade, é ele que vai oferecer o sustento das culturas. E nós como laboratório, visamos fomentar a informação para o produtor rural, para que ele consiga trabalhar melhor esse solo, fornecer os nutrientes que estão com mais necessidades e ter um bom resultado com o seu plantio”.

Diante das atividades realizadas, os profissionais costumam redobrar os cuidados, com o surgimento de doenças no solo, com objetivo de que o produtor não seja prejudicado com o seu plantio. “Pensando no nosso clima, ele não é muito úmido e nem muito quente, e com isso se torna propício para doenças. Existe sim, algumas doenças que acabam prejudicando diversas culturas, e em muitos casos a fusariose esta presente em situações em que o solo não estar sendo manejado de forma correta”, explica acrescentando que os fungos possuem uma facilidade de se proliferarem muito rápido.

O produtor Fernando Sisto, trabalha com o plantio de soja em Rondon do Pará segundo ele é necessário o cuidado com a produção agrícola, para não causar danos ao meio ambiente e poder ter um bom resultado com a produção. “Manter o solo coberto é essencial para evitar o contato com os raios solares no verão, chamamos esse processo de semeadura do solo. O outro manejo que fazemos é controlar as ervas daninhas do solo, ou seja, eu não consigo fazer baquearia, as ervas e soja tiguera, que quando não cuidada pode trazer doenças ao solo e prejudicar o plantio, por isso é importante deixar o solo livre de soja, e não deixar de um ano para o outro”, Fernando acrescenta que quando a base já estar preparado não é necessário a utilização dos serviços de Gradagem no solo, uma vez que pode prejudicar na composição, e é indicado a utilização quando se tem um solo bruto.

Para o produtor que trabalha dia a dia na agricultura o solo possui um significado de uma base e assemelha como a base de uma casa, para que seja bem construída. O solo é considerado a principal fonte de renda. E para que aconteça a produção é necessário a junção do clima e do solo, pois segundo os agricultores são os seus recursos que vão contribuir com o desenvolvimento das plantas.

Contudo, os cuidados com o solo são essências para que se tenha uma boa safra, o Engenheiro Geordano explica que na região foi perdido um grande número de pimenta do reino “Um exemplo de uma cultura que é importante aqui para o nosso estado é a cultura da pimenta do reino, muitos pimentões estão sendo perdidos por doenças de solo, por não ter feito a correção de fertilidade, por falta alguma cobertura vegetal na entrelinha para ter a diversidade de raiz e acabou proliferando fungos que provoca danos a cultura da pimenta do reino e alguns pimentões estão tendo que ser arrancados”.

Novas apostas
Nessa safra foi possível apostar em novas culturas, como a do gergelim, que trouxe resultados positivos, o plantio do milho não ficou de fora, os produtores já estão na safrinha, que também é conhecida como a segunda safra, porém com uma produção menor, comparada a primeira. “Algo que aconteceu de muito bom na nossa região esse ano é que com o solo um pouco mais velho de atividade, estar possibilitando o plantio da segunda safra, então muito produtor estar entrando esse ano, com mais uma safra, plantaram a soja, colheu e já entrando com o plantio da segunda safra, principalmente milho e em algumas áreas sorgo e gergelim. Agora mais para frente, vai ficando mais arriscado a falta de chuva, com o verão vai mudando a alternativa de cultura. Isso é um novo cenário da agricultura, achegada da safrinha”, explica o agrônomo.

Quando se refere a fertilidade presente na região Geordano explica que a agricultura e pecuária foi feita em cima da matéria orgânica natural presente na Amazônia, e que não aconteceu o estudo do solo, e nos dias atuais é pagado o preço, pela falta de análise e pesquisa que não foram desenvolvidas no início. “A fertilidade do solo é assim, historicamente toda agricultura e pecuária foi feita em cima do solo amazônico, sem fazer um estudo de solo, sem fazer um preparo. Hoje a gente ver aí culturas como dendê, uma cultura que foi plantada em larga escala sem fazer um estudo, um conhecimento a questão de correção. O nosso solo é muito ácido e a planta necessita de um solo mais próximo da neutralidade e não foi feita essas”. Explica.

Por Jussara Alves Ruralbook

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