Comparação entre os custos de produção e o valor de venda por saca indicam boa rentabilidade para os produtores de soja em 2022.
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Estimativa feita pela Confederação da Agricultura e Pecuária (CNA) aponta a probabilidade de que a próxima temporada de safras seja considerada a mais cara do século até então, muito disso é efeito da grande alta nos preços dos fertilizantes.
Entenda quais serão os efeitos deste cenário na rentabilidade da produção de soja no Brasil.
Alta dos fertilizantes no Brasil
O Brasil não conseguiu escapar do aumento nos preços dos fertilizantes em 2022. Os valores em dólar por tonelada têm subido desde 2021 e englobam nitrogenados, fosfatados e o potássio.
O agricultor brasileiro ainda vai contar com mais um agravante que impacta os preços no mercado nacional: a cobrança de Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) sobre os fertilizantes, que deverá ter início neste ano.
Como a alta nos fertilizantes afeta a rentabilidade da soja
Mesmo com esse cenário de altas nos fertilizantes, a produção da soja no Brasil deve continuar com uma boa faixa de lucratividade, de acordo com análise de mercado da T&F Consultoria Agroeconômica. Isso porque a Bolsa de Chicago (CBOT) segue em alta e os valores pagos aos produtores brasileiros também deverão se manter acima da média.
Podemos verificar a rentabilidade da produção de soja no Brasil nas comparações entre o custo de produção versus os preços do mercado de balcão:
O registro do Departamento de Economia Rural do Paraná (Deral-PR), prevê o custo de R$ 114,55/saca. Enquanto os valores de venda no Rio Grande do Sul atingiram R$ 190,00/saca, na cidade de Passo Fundo. No Paraná o valor da saca está em R$ 165 em Cascavel. Já no Mato Grosso do Sul, os pagamentos também superam os maiores preços do ano.
Ao comparar os valores de custo e venda, podemos verificar que a produção da soja segue sendo rentável para os produtores em 2022.
Por: Canal Agro
