Representatividade do agronegócio nas negociações da conferência em debate
Com a aproximação da COP 30, que será realizada em 2025 em Belém (PA), o agronegócio brasileiro busca garantir sua voz nas discussões climáticas globais. Preocupados com uma possível marginalização nas decisões da conferência, produtores rurais organizam a “COP do Agro”, evento paralelo liderado pela Associação dos Produtores Rurais Independentes da Amazônia (APRIA), previsto para outubro em Marabá (PA). - 2agfeed.com.br
O que é a “COP do Agro”?
A “COP do Agro” surge como uma iniciativa de produtores que desejam protagonismo nas discussões sobre sustentabilidade e políticas ambientais. A APRIA, à frente da organização, busca criar um espaço onde as demandas e perspectivas do agronegócio sejam ouvidas e consideradas. Em vídeo divulgado em dezembro, a associação expressou preocupações sobre representatividade e se colocou à disposição para defender os interesses do setor. - economia.uol.com.br
Desafios e críticas à iniciativa
Embora a “COP do Agro” reflita a vontade de participação ativa do setor, há críticas sobre o potencial isolamento que o evento pode causar. Especialistas alertam que realizar uma conferência paralela pode prejudicar a imagem do agronegócio brasileiro no cenário internacional, especialmente se for percebida como uma tentativa de evitar o diálogo com outras partes interessadas nas questões climáticas. – economia.uol.com.br
Oportunidades de integração na COP 30 oficial
Por outro lado, a COP 30 oficial representa uma oportunidade única para o Brasil demonstrar ao mundo seu compromisso com práticas agrícolas sustentáveis. Lideranças do setor têm elogiado a escolha do embaixador André Corrêa do Lago para presidir a conferência, reconhecendo sua capacidade de diálogo e experiência em negociações climáticas. Entidades como a Sociedade Rural Brasileira (SRB) e a Associação Brasileira do Agronegócio (Abag) manifestaram apoio à sua nomeação, destacando a importância de o agronegócio ser parte ativa das soluções para as mudanças climáticas. agfeed.com.br
O caminho para uma participação efetiva
Para assegurar que o agronegócio brasileiro tenha influência nas decisões da COP 30, é crucial que o setor se engaje de forma construtiva nas discussões oficiais. Participar ativamente das negociações, apresentar dados concretos sobre práticas sustentáveis já implementadas e buscar alianças com outros setores podem fortalecer a posição do agro nas deliberações globais sobre o clima.
A exclusão do agronegócio das principais decisões climáticas pode resultar em políticas que não considerem as especificidades e necessidades do setor. Portanto, a integração e o diálogo são essenciais para garantir que as soluções adotadas sejam equilibradas e viáveis para todos os envolvidos.
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Fontes: MAPA / CNA / EMBRAPA
Jornalismo Ruralbook News
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