As expectativas para a safra de grãos em 2022 são positivas. De acordo com o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), a estimativa é de crescimento em torno de 10% em relação à produção prevista para 2021, isso representa uma produção total em 2022 de 278 milhões de toneladas.
Dentre os destaques da próxima safra estão a soja e o milho. Essa perspectiva de aumento deve movimentar significativamente o setor de armazenagem, que precisará investir cada vez mais em tecnologias para manter a qualidade do produto e evitar as perdas dos grãos.
Assim, uma das tendências que vem forte para 2022 é a evolução das tecnologias de sensoriamento, a partir da inovação em inteligência de controle. Hoje já existem diversas soluções capazes de trazer autonomia aos silos, dando segurança aos gestores, que têm nas mãos acesso a informações importantes para o sucesso das suas operações de armazenagem, tornando a tomada de decisão mais assertiva.
Com o auxílio das soluções tecnológicas acopladas nos silos, o produto ganhará mais valor agregado, uma vez que sua qualidade será superior, quando comparada aos grãos armazenados em silos sem apoio de tecnologias de sensores. Ao introduzir no processo de armazenagem uma ferramenta capaz de realizar o monitoramento das condições internas do silo, o gestor evita que o grão esteja com muita umidade, rachaduras ou odores, algumas das condições que fazem o produto ficar fora das condições ideais de comercialização.
Além disso, outra tendência que mobilizará as empresas do segmento do agronegócio é o cuidado com o cliente. Tornar a vida do cliente cada vez mais agilizada será um dos grandes objetivos de 2022. Para isso, muitos estão investindo em um setor especializado em atender as necessidades do cliente, com vista a tornar a experiência mais personalizada.
Ao ouvir as necessidades do cliente, as empresas melhoram suas soluções, fazendo o mercado crescer e o agronegócio continuar sendo um dos principais setores da economia brasileira, com participação ativa no PIB (Produto Interno Bruto) brasileiro. Só em 2020, o setor representou cerca de 26,6% do PIB, segundo cálculos do Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada), e em 2021 essa participação deve passar dos 30%.
Com isso, visando uma melhor experiência do usuário, muitas empresas devem surpreender seus clientes com aplicativos mobiles. Isso vem para tornar o acesso a informações cruciais para a operação mais fácil e ao alcance de um clique.
Por fim, 2022 será bastante focado também nas ações de ESG (sigla em inglês para Ambiental, Social e Governança). Pensar em soluções para evitar as perdas na armazenagem, evitar o desperdício de alimento, preocupação com a segurança alimentar (tanto qualitativa, quanto quantitativa) e as responsabilidades do setor mais importante para o sucesso do sucesso do agronegócio são algumas das pautas que estarão em voga.
Fonte: Portal do Agronegócio
