O amigo Evaldo Pinto enviou-me com a seguinte mensagem: linda resposta em forma de poema de um produtor rural ao desrespeito e injúria que a escola de samba Imperatriz Leopodinense irá fazer de forma generalizada aos produtores rurais deste país”.
Repasso com muito prazer e honra aos meus amigos e produtores rurais e ao presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Pará, Carlos Xavier para que possa ser divulgado em todo o Pará.
Tola Imperatriz!!!
Diz que samba mata fome
E que o agro contamina.
O que ela não sabe,
É que nós usamos botina
Pra alimentar a passarela
Enquanto ela
Do alto do seu império
Rumina só despautério!
A escola tagarela.
Na letra do samba enredo,
Um texto desinformado!
Quem ainda da Mata aqui
É somente o criticado.
Já viu uma mulata na Mata?
E Abre alas no campo?
Já viu baiana de bota
Já viu bicheiro santo?
A Mata mata a mulata
Sambista não safrista
Mas o convite tá feito:
Venha aqui bater no peito
Quem entende de natureza
Falar de sua beleza
No samba lá do Império
É um monte de impropério
Pra fazer dinheiro fácil!
Sai daí do seu palácio,
Ouça o samba do campo
Caia na nossa folia,
Ela começa todo dia
Ao raiar do sol nascente
Nos lançamos a semente
Você tempera com sal.
Esse é o nosso carnaval
Que honramos defender
É só pra você saber
Imperitriz Leopodinense!
Aqui quem luta e quem
Vence
Por fim
Desça daí do seu topo
Do seu carro alegórico,
Segundo contou o Esopo
Sobre a história de nós dois
A sua é feita de samba
A nossa é feita de garra
Sem querer fazer intriga
Mas o agro é a formiga
E você é a cigarra!!
Itapuã Messias
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