Brasil deve ter lento ritmo de comercialização de milho

O mercado brasileiro de milho deve ter uma quarta-feira de lento ritmo na comercialização

Brasil deve ter lento ritmo de comercialização de milho

O cenário de oferta do cereal no país reduziu bastante desde uma mudança na postura do produtor, que voltou suas atenções para a colheita da soja. A Bolsa de Mercadorias de Chicago opera em queda, o que deve desencorajar ainda mais as negociações. O dólar, por sua vez, tem alta moderada frente ao real.

O mercado brasileiro de milho apresentou preços estáveis nesta terça-feira. Segundo o consultor de SAFRAS & Mercado, Paulo Molinari, o mercado tem alguma oferta regional vinda das colheitas, mas há poucas vendas por parte dos produtores.

No Porto de Santos, o preço ficou entre R$ 91,00 (compra) a R$ 94,00 (venda) a saca (CIF). Já no Porto de Paranaguá, cotação entre R$ 91,00/94,00 a saca.

No Paraná, a cotação ficou em R$ 83,00/86,00 a saca em Cascavel. Em São Paulo, preço de R$ 82,00/85,00 na Mogiana. Em Campinas CIF, preço de R$ 88,00/90,00 a saca.

No Rio Grande do Sul, preço ficou em R$ 91,50/93,00 a saca em Erechim. Em Minas Gerais, preço em R$ 78,00/80,00 a saca em Uberlândia. Em Goiás, preço esteve em R$ 77,00/R$ 80,00 a saca em Rio Verde – CIF. No Mato Grosso, preço ficou a R$ 68,00/73,00 a saca em Rondonópolis.

CHICAGO
  • Os contratos de milho com vencimento em março de 2023 operam com baixa de 4,25 centavos, ou 0,62%, a US$ 6,78 por bushel.
  • O cereal é pressionado pela queda do petróleo, de quase 1% em Nova York, e da alta do dólar frente a outras moedas, que reduzem a competitividade norte-americana no cenário exportador. A situação do corredor de grãos na região do Mar Negro segue no foco dos investidores.
  • Ontem (14), os contratos de milho com entrega em março fecharam a US$ 6,82 1/4 por bushel, baixa de 2,75 centavos de dólar, ou 0,40%, em relação ao fechamento anterior. A posição maio fechou a sessão a US$ 6,79 3/4 por bushel, perda de 2,50 centavos de dólar, ou 0,36%, em relação ao fechamento anterior.
CÂMBIO
  • O dólar comercial registra alta de 0,23% a R$ 5,2130. O Dollar Index registra alta de 0,38% a 103,63 pontos.
INDICADORES FINANCEIROS
  • As principais bolsas da Ásia encerraram em queda. Xangai, -0,39%. Tóquio, -0,37%.
  • As principais bolsas na Europa operam com índices firmes. Paris, + 1,27%. Frankfurt + 0,44%. Londres, + 0,16%.
  • O petróleo opera em baixa. Março do WTI em NY: US$ 78,27 o barril (-0,99%).
AGENDA
    • EUA: A posição dos estoques de petróleo até sexta-feira da semana passada será publicada às 12h30 pelo Departamento de Energia (DoE).
    • Números de esmagamento de soja dos Estados Unidos em janeiro – Nopa, 14h.
    • Custos de produção de soja, milho e algodão no Mato Grosso – Imea,16h.
    • Estoques de café dos Estados Unidos em janeiro – GCA, 17h.
    • Resultado financeiro da Rumo, após o fechamento do mercado.
  • Quinta-feira (16/02)
    • O Banco Central divulga, às 9h, o IBC-Br referente a dezembro.
    • EUA: O índice de preços ao produtor de janeiro será publicado às 10h30 pelo departamento do Trabalho.
    • Exportações semanais de grãos dos EUA – USDA, 10h30.
    • Dados de desenvolvimento das lavouras argentinas – Bolsa de Cereais de Buenos Aires, 15hs.
    • Dados das lavouras no Rio Grande do Sul – Emater, na parte da tarde.
    • Relatório de condições das lavouras da Argentina – Ministério da Agricultura, na parte da tarde.
  • Sexta-feira (17/02)
    • Alemanha: O índice de preços ao produtor de janeiro será publicado às 4h pelo Destatis.
    • O Imea divulga relatório sobre a evolução das lavouras no Mato Grosso.

Por: portaldoagronegocio / Fonte: Agenciasafras

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