Brasil e Estados Unidos sofrem pressão nas cotações de milho

Segundo Cepea, a falta do insumo importado da Ucrânia mexe fortemente na economia dos países.
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O conflito que permanece acontecendo entre Rússia e Ucrânia continua refletindo em ações internas e externas. Exemplo de impacto nos insumos é o milho que voltou a subir em todo o mundo. De acordo com as informações divulgadas pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea),  após o recesso de carnaval, compradores retornaram ao spot com o objetivo de recompor parte dos estoques, no entanto, vendedores seguiram retraídos e focados na colheita da safra de verão e no aguardo de novas valorizações para poder negociar novamente o cereal.

Outra nação fortemente impactada com a guerra é os Estados Unidos, que também perde um dos principais produtores e exportadores para o País. Sem a comercialização ucraniana, as incertezas quanto ao abastecimento global começam a crescer ainda mais.

Além disso, o atual cenário atrapalha a semeadura da nova safra da Ucrânia, que estava prevista para iniciar em abril.

O indicador ESALQ/BM&FBovespa (Campinas – SP) observou que entre 25 de fevereiro a 4 de março houve uma crescente de 0,83%, fechando a R$ 98,15/saca de 60 kg na sexta-feira (4), assim como, os vencimentos voltaram a superar os US $7/bushel na terça-feira, 1º, patamar observado em maio/21. No mercado futuro brasileiro, os movimentos também são de alta, mesmo diante da colheita no Sul do País.

Fonte: Cepea

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