O ano de 2016 foi marcado por preços recordes na citricultura paulista, tanto no segmento industrial como no mercado in natura. De acordo com pesquisadores do Cepea, o impulso veio da combinação de baixa produção de laranja com demanda aquecida, tendo em vista os estoques reduzidos de suco na indústria.
Os valores pagos no spot e por meio de contratos de um ano atingiram as máximas nominais de toda a série do Cepea, iniciada em 1994. Na média parcial da temporada (de julho/16 a dezembro/16), o preço pago pela laranja pera e pelas tardias nas processadoras no spot foi de R$ 22,21/caixa de 40,8 kg, colhida e posta na fábrica, forte aumento de 79,2% em relação à média do segundo semestre de 2015.
Quanto à lima ácida tahiti, os preços também permaneceram elevados durante praticamente o ano todo, atingindo recordes nominais. Mesmo no período de pico de oferta (janeiro a março), as cotações se sustentaram a níveis altos, refletindo a forte demanda industrial. Além disso, a intensificação das exportações reduziu significativamente a disponibilidade doméstica.
Fonte: Cepea