Nesta quarta-feira, 22, técnicos do escritório local da Emater em São Francisco, no nordeste do estado, farão a primeira colheita de uma Unidade de Observação de variedades de mandioca com potencial de tolerância à podridão-da-raiz, doença que atualmente atinge cerca de 40% dos mais de dois mil hectares plantados no município. A Unidade, instalada em junho de 2012 em um área contaminada da propriedade do agricultor João Mendonça, tem reservados 40 m² para cada uma das 11 variedades: achada, branquinha, kiriris, mameluca, maranhense, mari, ouro preto, pacajá, poti, pretinha e surumbim.
“Na colheita, analisaremos a olho nu e a partir da pesagem de cada raiz quais variedades se adaptaram melhor ao clima e ao solo da região no que se refere à ausência de sinais da doença. As que apresentarem performance superior serão replantadas no mesmo dia em uma Unidade Demonstrativa (UD), agora em um espaço cedido pela Prefeitura, em uma fazenda oficial de experimentação agrícola, para primeira colheita daqui a um ano e meio”, explica o chefe do escritório local da Emater, o engenheiro agrônomo Luiz Augusto Souza.
A UD deve compor um banco de germoplasma, material genético selecionado, para inserção gradativa nas lavouras dos 600 mandiocultores atendidos pela Emater em São Francisco. A podridão-da-raiz não tem tratamento eficaz e chega a provocar perdas de 100%.
Fonte: Agência Pará