Fazenda de Marabá, no sul do Pará, região onde água nunca foi problema, integra sistemas de pastejo rotacionado com adubação e irrigação e chega a quase 40 @/ha/ano em área de 900 hectares.
Neste novo cenário, estão surgindo projetos de intensificação de pastagens cada vez mais tecnificados, que buscam explorar melhor as potencialidades da região (ainda bastante atrativas), sem usar a velha cartilha do machado, fogo e superpastejo. A busca incessante – e inócua – por novas áreas tem cedido lugar à intensificação e, acreditem, usando inclusive irrigação, que até pouco tempo era considerada desnecessária no Pará. A Fazenda Valadares, em Marabá, 684 km ao sul da capital paraense, ilustra bem esse processo evolutivo, com seus percalços e conquistas. Voltada à seleção de gado Nelore para venda de tourinhos e à recria/engorda de machos comerciais, por muitos anos essa fazenda ostentou produtividade pouco superior à média regional de 3 @/ha/ano, explorando suas pastagens de forma extensiva, quase sem aporte tecnológico, mas, em 2013, assumiu nova trajetória.
Cansado dos modestos índices de rentabilidade que vinha obtendo e disposto a explorar ao máximo o potencial de suas terras, o proprietário da Valadares, Edimilson Dias Duarte, decidiu dar uma guinada em seu projeto pecuário. Usando diferentes sistemas de manejo de pastagens e insumos, que se ajustam às demandas das diferentes categorias animais e à capacidade de investimento da fazenda, ele conseguiu incrementar a lotação da fazenda em 38,2%. De 2.350 cabeças, em 2014, o rebanho passou para 3.250, em 2016. Com isso, a produtividade média mais que dobrou, subindo de 16 para 38,3 @/ha/ano, resultado excelente para o País. E melhor: com custo viável.
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