Mesmo com safrinha recorde, Pátria Agronegócio acredita em milho de R$ 100,00 no segundo semestre

Força da demanda deve ser suficiente para superar a oferta nacional e manter os preços do cereal sustentados no país. Mercado internacional, dólar e exportações vão ser os fatores de atenção para cenário de preços daqui para frente.

Cristiano Palavro – Diretor da Pátria Agronegócios

A colheita da segunda safra de milho avança pelo Brasil e segue bastante adiantada com relação ao registrado no ano passada e na média dos últimos cinco anos. Com isso, o volume de produção recorde para a safrinha irá começar a entrar no mercado mais cedo, o que já começou a pressionar os preços do cereal.

O diretor da Pátria Agronegócios, Cristiano Palavro, destaca ainda que a queda do dólar nas últimas semanas também contribuiu para esse recuo das cotações no Brasil. Porém, a perspectiva é de preços elevados no segundo semestre, mesmo com a entrada de grandes volumes.

Na visão de Palavro, a demanda muito aquecida deve ser suficiente para sustentar os preços do milho no Brasil, que inclusive poder voltar a superar a marcar dos R$ 100,00 a saca neste segundo semestre.

Os pontos de atenção em que o produtor precisa ficar atento são o mercado internacional, que tem cenário altista com safra norte-americana menor e corte de produção na França e China, a movimentação do cambial do dólar ante ao real e as exportações.

Sobre este último tópico, Palavro ressalta que as liberações fitossanitárias para exportação do milho brasileiro para a China deve ser todas resolvidas ao longo deste ano e acredita que a potência asiática entre no mercado nacional buscando nosso cereal já na virada de 2022 para 2023, o que liga um grande alerta para o setor consumidor de milho no Brasil.

Fonte: Noticias Agrícolas

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