Nesta segunda-feira (10), os futuros do milho negociados na Bolsa de Chicago (CBOT) dão continuidade ao movimento positivo. Perto das 12h47 (horário de Brasília), as principais posições do cereal exibiam ganhos entre 3,00 e 3,25 pontos. O contrato dezembro/16 era cotado a US$ 3,42 por bushel e o março/17 trabalhava a US$ 3,52 por bushel.
O foco dos investidores permanece no andamento da colheita americana. Ainda nesta segunda-feira, o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) reporta novo boletim de acompanhamento de safras. Além disso, os participantes do mercado já buscam um melhor posicionamento diante do relatório de oferta e demanda do órgão americano, que será divulgado na próxima quarta-feira (12).
“Muitas áreas estão relatando os rendimentos das lavouras do cereal impressionantes, mas também existem várias áreas ainda de produtividade menor do que o esperado e questões de doenças”, disse Group AG consultivo Solutions Water Street, ao Agrimoney.com.
“A perspectiva é que o USDA corte sua estimativa para a safra 2016/17 de milho nos EUA. Ainda assim, teríamos uma grande produção”, informou Bryce Knorr, editor e analista de mercado do portal Farm Futures. Em setembro, a safra foi projetada em 383,38 milhões de toneladas do cereal.
Paralelamente, a demanda firme pelo cereal americano permanece como um fator de suporte aos preços. Hoje, o USDA traz novo boletim de embarques semanais, importante indicador de demanda.
Mercado brasileiro
Na BM&F Bovespa, as cotações operam em campo misto nesse início de semana. Às 12h45 (horário de Brasília), as principais posições do cereal exibiam altas entre 0,19% e 0,33%. O janeiro/17 testava leve queda, de 0,69%, cotado a R$ 43,20 a saca. O março/17 mantinha estabilidade, negociado a R$ 40,30 a saca. Já o novembro/16 trabalhava a R$ 42,99 a saca.
Enquanto isso, a moeda norte-americana era cotada a R$ 3,212 na venda, com queda de 0,14%, perto das 12h09 (horário de Brasília). Segundo dados do site do G1, o dólar acompanha o recuo em relação a moedas de países emergentes no exterior em meio ao feriado bancário nos Estados Unidos e da expectativa pela votação da PEC do teto de gastos no primeiro turno na Câmara.