Grupo projeta faturamento de R$ 80 milhões mensais com nova planta em Goiás e amplia presença estratégica no mercado global de carne bovina.
O Ramax Group, referência nacional em confinamento e industrialização de carne bovina, acaba de dar um passo decisivo em seu projeto de expansão: a empresa iniciou operações em duas novas unidades frigoríficas, uma em Cachoeira Alta (GO) e outra em Fernandópolis (SP). As plantas já estão em funcionamento e fazem parte de uma estratégia robusta para transformar ativos subutilizados em grandes exportadoras de carne, com projeção de chegar a cinco frigoríficos até o fim de 2025.
Transformando ativos em potência industrial
Segundo Magno Gaia, CEO do Ramax Group, as novas unidades são fruto de um trabalho de mapeamento de ativos frigoríficos com potencial de reestruturação. “Realizamos estudos e pesquisas de mercado em busca de unidades frigoríficas que possam ser transformadas e habilitadas para se tornar grandes indústrias de carne”, afirmou em nota.
O destaque do momento é a planta de abate bovino em Cachoeira Alta (GO), que estava operando com capacidade reduzida entre 150 e 200 abates por dia. Com a chegada do Ramax, a produção dobrou rapidamente e a projeção é atingir 700 abates diários, o que deve gerar R$ 80 milhões de faturamento por mês — um potencial de R$ 960 milhões ao ano.
Cerca de 70% da produção da planta goiana será destinada à exportação, enquanto os 30% restantes atenderão ao mercado interno com cortes valorizados como picanha, alcatra, contrafilé e filé mignon. O frigorífico já está habilitado a exportar para Chile e países do Oriente Médio, e o grupo trabalha para obter habilitações junto a Estados Unidos, Indonésia, Japão e China.
“Nosso objetivo é fechar 2025 enviando carne aos norte-americanos. Para 2026, trabalhamos com forte expectativa de acessar Indonésia, Japão e China”, completou Gaia.
A escolha de Goiás também foi estratégica. Segundo o IBGE, o estado possui 24 milhões de cabeças de gado, com forte predominância da pecuária de corte, sendo o terceiro maior rebanho bovino do país.
Fernandópolis amplia estrutura de desossa
Já a planta de Fernandópolis (SP) é voltada para a desossa da produção excedente de Cachoeira Alta e da unidade do grupo em Rondon (PA). Atualmente, processa cerca de 55 toneladas de carne por dia, o que representa 1.200 toneladas por mês, atendendo, inclusive, o mercado da Palestina. Apesar de operar com apenas 50% da capacidade instalada, a empresa prevê ampliar a operação assim que pendências jurídicas forem solucionadas.
Plano de expansão segue firme
As duas novas unidades integram o plano agressivo de crescimento do Ramax Group, que prevê a operação de cinco frigoríficos até o final de 2025, com novas unidades já sendo planejadas para Mato Grosso e Pará. A estratégia inclui foco em confinamento, rastreabilidade, agregação de valor aos cortes nobres e acesso a mercados exigentes e rentáveis.
A atuação do Ramax reforça o papel do Brasil como protagonista global na exportação de proteína animal, ao mesmo tempo em que fortalece o setor produtivo interno com tecnologia, modernização e geração de empregos nas regiões onde atua.
Com a inauguração das novas plantas, o Ramax Group consolida sua atuação como uma das empresas mais estratégicas da cadeia da carne bovina brasileira. O foco em mercados premium, aliado à expertise em confinamento e industrialização, coloca o grupo em destaque na corrida pela liderança em exportações. Produtores e profissionais do setor devem acompanhar de perto os próximos passos dessa expansão.
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Fontes:
UOL Notícias / Agência Estado / Ramax Group
Essas fontes foram utilizadas para garantir uma abordagem precisa e detalhada da matéria.
Jornalismo Ruralbook
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