Reposição de nutrientes no solo pós colheita é essencial para estabilidade produtiva

Cada tonelada de soja em grão consome cerca de 17 kg de cálcio e 9 kg de enxofre, alertam os especialistas

Na semana em que se comemora o Dia Nacional de Conservação do Solo, especialistas fazem um alerta: repor os nutrientes do solo após uma safra cheia é fundamental para repetir o êxito no próximo ciclo.

Segundo os agrônomos, o esgotamento do solo com a perda de nutrientes é provocado por agentes naturais ou por práticas inapropriadas com relação às necessidades da terra e das plantações.

“Práticas agrícolas impróprias são as razões para que o solo ‘canse’. O seu uso contínuo (e para uma só cultura) e a falta (ou o excesso) de correções por meio de adubações podem levar a severos desequilíbrios nutricionais. Além disso, o uso ou recomendação sem critérios técnicos adequados de insumos, em geral, pode influenciar negativamente na dinâmica dos macros e micronutrientes do solo, bem como, interferir no componente biológico, especificamente sobre a microbiota benéfica, parte integrante da matéria orgânica do solo (MOS)”, explica o engenheiro agrônomo e especialista em solo, Eduardo Silva e Silva.

A qualidade do solo é consequência da adoção de boas práticas de manejo, da análise das suas condições, da aplicação de fertilizantes que conservem e preservem os nutrientes na terra, da consultoria de pessoal capacitado e do respeito ao meio ambiente.

Por isso, a cada ciclo de plantio, é necessário repor os nutrientes que foram consumidos pelas plantas. Cada tonelada de soja em grão, por exemplo, consome cerca de 17 kg de cálcio e 9 kg de enxofre.

“O produtor tem que entender que se colheu bem, é porque a planta ‘se alimentou’ bem, então precisa repor no solo. O produtor que tem como alvo a soja tem que investir na construção de fertilidade no perfil de solo para seguir colhendo bem”, destaca Silva e Silva.

E para favorecer essa construção de perfil de solo o trabalho começa já com as culturas de inverno. De acordo com Silva e Silva, o condicionamento de solo é fundamental para manter ou aumentar a produtividade da soja no verão. “O sulfato de cálcio, por exemplo, neutraliza o alumínio tóxico na planta e ainda atua quebrando a barreira química do solo. Além disso, hidroxila (OH-), silicato (SiO2-) e sulfato (SO24-), quando nas saturações certas, atuam como uma espécie de ‘protetores do nutriente fósforo’. Portanto, o produtor que está pensando em corrigir fósforo no inverno, lembre-se: aplique junto um dos tais protetores, de preferência os de efeito imediato, como o sulfato, que se apresenta em altas concentrações no produto sulfato de cálcio granulado.

Uma das alternativas disponíveis ao produtor no mercado de fertilizantes minerais é o SulfaCal, uma tecnologia de produto que fornece os macronutrientes cálcio e enxofre, ambos prontamente disponíveis as plantas. O produto, único no segmento constituído à base 100% de sulfato de cálcio, vem despertando o interesse de produtores em todo Brasil, por ser “puro”. Um dos segredos do sucesso do SulfaCal, segundo Marcelo Fortunato, diretor comercial da SulGesso – empresa responsável pelo desenvolvimento do produto-, está na tecnologia empregada na granulação.

“Desenvolvemos uma tecnologia inovadora para granular o produto. O que nos dá uma granulometria mais uniforme, o que permite uma excelente uniformidade de aplicação, baixa umidade, aumento significativo nas concentrações de cálcio e enxofre e fácil aplicação”, explica Marcelo Fortunato.

Outro aspecto que vem despertando o interesse dos produtores é quanto a versatilidade do SulfaCal, que além de liberar o cálcio e o enxofre prontamente, atua na estrutura física do solo, pois promove um processo descompactação do solo, um problema recorrente em várias regiões do país, em especial em áreas de planta de lavoura, pomares e nas de integração lavoura-pecuária.

“Temos inúmeras pesquisas e também resultados de campo que comprovam que essa fonte de cálcio e enxofre solúveis auxilia na descompactação do solo, no enraizamento e na redução do alumínio tóxico, tornando o solo mais bem nutrido, resistente à seca e, consequentemente, oferecendo um aumento de produtividade”, afirma Fortunato.

Fonte: Agrolink

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