Departamento de Agricultura do país corta cerca de 2 milhões de toneladas da estimativa anterior e espera aumento nos preços médios
As novas estimativas de oferta e demanda para o milho, divulgadas pelo Departamento de Agricultura (USDA) nesta quinta-feira (12/1), não tiveram alterações significativas nos maiores players da América do Sul – as projeções de produção, exportação e estoques finais de Brasil e Argentina foram mantidas. Já o quadro norte-americano contou com números positivos para as cotações do grão. A principal mudança está no tamanho da safra dos Estados Unidos, que foi revisada para baixo. Segundo o USDA, os produtores do país retiraram do campo 384,78 milhões de toneladas, 1,97 milhões de toneladas menos que o calculado no mês passado, quando a estimativa apontava para 386,75 milhões de toneladas.
Apesar de não mudar as estimativas de consumo interno nem de exportações, o órgão norte-americano calcula que os estoques finais de milho do país serão mais baixos do que se imaginava em dezembro. Agora, a expectativa é de que sobrem 59,82 milhões de toneladas do produto, ante 61,05 milhões de toneladas anunciados no mês passado.
Com a oferta reduzida e a demanda estável, o USDA acredita que as cotações do milho negociadas na Bolsa de Chicago (CBOT) subirão de patamar ligeiramente. A média de preço do cereal agora está entre US$ 3,10 por bushel (o equivalente a US$ 7,32 por saca) e US$ 3,70 (US$ 8,74 por saca).
Por Cassiano Ribeiro
Fonte: Globo Rural