“O aquecimento global e o aumento significativo de eventos climáticos severos ao longo dos anos evidenciam, ainda mais, a importância do seguro Rural.
De acordo com um estudo da Confederação Nacional das Seguradoras (CNseg), a arrecadação desse seguro aumentou impressionantes 26.463% no período de 2005 a 2022, subindo de R$ 23,8 milhões para R$ 6,3 bilhões, um crescimento muito superior ao índice de inflação (IPCA) de cerca de 155% no mesmo período. Apenas nos primeiros seis meses de 2023, a arrecadação superou os R$ 2 bilhões.
Segundo um estudo da CNseg, o seguro agrícola registrou um notável aumento nas indenizações aos produtores rurais ao longo de 18 anos, totalizando mais de R$ 26,1 bilhões em apólices. Em 2005, as indenizações foram de cerca de R$ 90 milhões, enquanto em 2022 atingiram aproximadamente R$ 9 bilhões, representando um crescimento nominal de 10.099%. O estudo também revela que, ao analisar o desempenho do seguro agrícola nas Unidades da Federação, as áreas rurais que mais evoluíram em termos de indenizações pagas e arrecadação foram o Paraná, o Rio Grande do Sul e São Paulo.
Para Dyogo Oliveira, presidente da CNseg, os dados refletem as mudanças climáticas vividas pelo Brasil nos últimos anos. “O aquecimento global e o aumento significativo de eventos climáticos severos ao longo dos anos evidenciam, ainda mais, a importância do seguro Rural e do PSR para a subsistência da agropecuária nacional”. Oliveira conta, ainda, que o auxílio prestado pelo Governo via PSR tem como objetivo principal de facilitar o acesso do produtor rural ao seguro. “Nele, o Governo, ao assumir parte do prêmio de seguro, reduz o custo de sua aquisição, proporcionando maior segurança financeira aos produtores ao longo dos anos e, consequentemente, estimulando a produção agropecuária nacional”, explicou o executivo.