Produtores garantem segurança para animais de alto valor genético, de pista e leilões. Entenda como funciona o seguro pecuário.
O mercado de seguros para animais registrados cresce no Brasil, impulsionado pelo aumento no valor dos animais de genética superior, campeões de pista e grandes estrelas dos leilões. Criadores de raças como Nelore, Angus, Senepol, Gir e Girolando estão protegendo seus investimentos milionários contra imprevistos que podem gerar grandes prejuízos. Mas, afinal, como funciona esse seguro? Quanto custa? O que cobre? O Ruralbook explica tudo.
Por que fazer seguro para animais de elite?
Antes de mais nada, é preciso entender que animais de alto valor genético não são apenas patrimônios afetivos dos criadores, mas ativos financeiros robustos. Um touro campeão ou uma matriz de pista pode valer de R$ 100 mil a mais de R$ 5 milhões, especialmente no mercado de genética, leilões e reprodução.
Nesse contexto, o seguro surge como uma ferramenta de proteção patrimonial, garantindo cobertura contra morte acidental, doenças, transporte, acidentes em eventos, cirurgias emergenciais e até risco de fertilidade — dependendo da apólice contratada.
O que o seguro para animais registrados cobre?
As principais seguradoras que atuam no agro oferecem coberturas específicas para este mercado, incluindo:
- Morte acidental ou causada por doença
- Acidentes durante transporte rodoviário, aéreo ou marítimo
- Acidentes em exposições, feiras e leilões
- Cobertura de cirurgias de emergência
- Perda de capacidade reprodutiva (em alguns contratos)
- Roubo ou furto qualificado (dependendo da seguradora)
Assim como no seguro de veículos ou máquinas agrícolas, o criador escolhe quais riscos deseja incluir na sua apólice.
Quanto custa o seguro para animais de elite?
O valor do seguro depende de vários fatores, como:
- Idade do animal
- Valor de mercado (baseado em avaliações, histórico de premiações ou resultados de leilões)
- Finalidade (reprodução, pista, leilões)
- Tipo de cobertura escolhida
Em geral, o custo gira entre 3% e 7% ao ano sobre o valor do animal segurado. Por exemplo, um touro avaliado em R$ 1 milhão terá um seguro anual entre R$ 30 mil e R$ 70 mil, a depender das cláusulas.
Como contratar e quais os requisitos?
- Documentação completa: registro genealógico (como da ABCZ, ABQM, etc.), exames sanitários, laudos veterinários e histórico de saúde.
- Avaliação do valor: feita através de laudos, premiações e histórico de comercialização.
- Vistorias periódicas: algumas seguradoras exigem vistorias regulares ou acompanhamento veterinário.
- Cláusulas específicas: é possível personalizar a cobertura de acordo com o tipo de atividade (leilões, exposições, reprodução).
Vale a pena fazer o seguro?
Para animais de genética comum, talvez não. No entanto, quando se trata de animais campeões, touros de central, vacas doadoras de alto valor ou garrotes que movimentam cifras em leilões, o seguro se torna uma decisão inteligente e estratégica para proteger o investimento e evitar prejuízos irreparáveis.
O seguro para animais registrados deixa de ser apenas um custo e passa a ser visto como uma ferramenta de gestão patrimonial. A pecuária moderna exige profissionalismo, planejamento e mitigação de riscos. E proteger um patrimônio genético milionário é, acima de tudo, proteger o futuro do negócio.
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Fontes:
Canal Rural / ABCZ
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