Soja não mantém fôlego e volta a operar do lado negativo da tabela em Chicago nesta 5ª feira

Fonte: Internet

Como tem acontecido nos últimos pregões na Bolsa de Chicago, os preços da soja deixaram de lado a estabilidade observada no início do dia e voltaram a recuar de forma significativa na tarde de hoje. As cotações cediam, por volta de 13h (horário de Brasília), entre 8,50 e 9 pontos, com o julho/18 valendo US$ 8,81.

Segue a pressão sobre o mercado internacional da soja. A guerra comercial entre China e Estados Unidos ganha um tom cada vez mais tenso e, embora ainda no campo da especulação para boa parte das ações de ambos os países, mantém o mercado financeiro em alerta e os investidores mais cautelosos, buscando por ativos mais seguros do que commodities agrícolas.

Dessa forma, os fundos seguem se desfazendo de suas posições entre os futuros da soja.

“O mercado de grãos está esperando por mais notícias sobre os próximos passos das duas maiores economias do mundo nessa guerra comercial. Os poderes de ambas serão suficientes para resolver os desencontros antes destas tarifas terem valor efetivo?”, se questionam os analistas da consultoria internacional Allendale, inc.

Ademais, segue o desenvolvimento da safra 2018/19 dos Estados Unidos. As condições atuais de clima são bastante favoráveis para as lavouras até este momento e, nas previsões, ainda não são notadas ameaças que poderiam tirar o potencial das plantações.

“Precipitações eminentes são esperadas para todo o Cinturão Agrícola num raio de 30-60mm acumulados nestes próximos 5 dias. As regiões que recebem a maior quantidade pluviométrica são também aquelas que traziam alguma preocupação com o potencial de permanência de uma estiagem. Agora, a umidade do solo do centro do Cinturão se recupera, invalidando qualquer efeito negativo das temperaturas elevadas dos últimos dias”, diz o boletim diário da AgResource Mercosul (ARC).

Nesta quinta-feira também, o mercado e seus participantes se atentam aos novos números de vendas semanais que serão divulgados pelo USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos). As expectativas dos traders para a soja variam de 300 mil a 600 mil toneladas para a safra velha e de 100 mil a 400 mil para a safra nova.

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