As cotações para o suíno vivo fecharam estáveis na quinta-feira (11). No início da semana, o mercado registrou altas em diversas regiões e tenta a recuperação de margens. Além disto, as informações são de comercialização aquecida no mercado doméstico.
A APCS (Associação Paulista de Criadores de Suínos) voltou a divulgar vendas acima da referência de negócios, assim como nos demais dias da semana. Em Brotas (SP) foram comercializados 220 animais a R$ 90/@. No início da semana, a bolsa de suínos do estado definiu cotação em R$ 85/@.
Segundo informações do Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada), as cotações têm avançado nesta primeira quinzena do mês, tanto nas granjas quanto no atacado. “O impulso vem, principalmente, da baixa oferta de animais para abate e do aumento da demanda, favorecido pelas temperaturas mais amenas e pelo período de recebimento de salários”, aponta o boletim.
Diante deste cenário, a tendência é de altas para os próximos dias, pois além do período de demanda aquecida com o recebimento dos salários, o feriado de Dia dos Pais também tende a aumentar o consumo da proteína. A Scot Consultoria, também aponta que novas altas não estão descartadas para o período.
Outra boa notícia para o setor é o leve recuo nos custos de produção em julho, segundo levantamento da Embrapa Suínos e Aves. O índice ICPSuíno/Embrapa chegou a 247,85 pontos, depois de registrar baixa de 2,32%. A nutrição é o principal fator para o cenário, que recuou 2,24% no mês.
Apesar disto, os atuais patamares estão muito acima aos registrados há um, com alta de 32,94%. No acumulado do ano, os custos subiram 20,33%, sendo que nutrição foi responsável por 19,95%.