Transferência de embriões em bovinos é uma das melhores opções para quem quer melhorar seu rebanho

A Transferência de Embriões é uma biotecnologia que permite recolher embriões de uma fêmea doadora e transferi-los para fêmeas receptoras para completarem o período de gestação. É empregada com sucesso como uma importante ferramenta para o melhoramento genético, pois permite a multiplicação do material genético de fêmeas de alto valor, de forma rápida, além de facilitar o transporte e a comercialização de material genético por meio de embriões congelados.

20130314-012538-PM.jpgPara o produtor a maior vantagem está na quantidade e qualidade dos filhotes produzidos. A transferência de embriões permite que sejam feitas combinações de vacas e touros geneticamente superiores para o congelamento de embriões possibilitando o melhoramento de rebanhos em menor tempo. O que gera melhores rendimentos.

Uma fêmea, que naturalmente produziria apenas um bezerro por ano, tem a possibilidade de produzir de 10 a 20 bezerros anuais, sem a necessidade de gestação e parto. Isso é possível fazendo uso de receptoras, as chamadas “barriga de aluguel”.

O primeiro passo é a escolha das receptoras, que devem passar por um tratamento hormonal. Elas são sincronizadas para darem cio ao mesmo tempo e são sincronizadas de acordo com o tempo de vida do embrião. Ou seja, se o embrião estiver com sete dias de vida, a receptora estará com sete dias de cio. Além disso, as vacas receptoras não podem estar estressadas, isso pode fazer com que ela tenha rejeição ao embrião. Por isso os peões devem receber treinamento para um manejo adequado.

No Brasil animais produzidos com a utilização da tecnologia são vendidos por milhões de reais. Quem compra, está interessado em multiplicar as características dos animais. Além disso, é possível obter maior precocidade do animal que irá para o abate, ganhando mais peso em menos tempo.

O aumento dos rendimentos do produtor consegue absorver os investimentos para a técnica, que gira em torno de 600 reais (laboratório e campo, sem contar a genética), segundo dados do G1.

Apesar de sua importância, esta técnica ainda é pouco difundida, e poucos profissionais encontram-se atuando de forma bem sucedida, em relação à demanda potencial do Brasil.

Fonte: Revista Veterinária

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